Na manhã desta quinta-feira (3), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas deflagrou a Operação Epílogo, uma ação integrada que mobilizou forças de segurança estaduais e interestaduais para desarticular uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e homicídios. Os mandados foram cumpridos em Alagoas, São Paulo, Goiás, Sergipe e Bahia.

Até o momento, 17 foram presas e armas e drogas apreendidas em cumprimento de 118 mandados judiciais, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Foram 32 de prisão e 86 de busca e apreensão. As equipes de segurança seguem em diligências para localizar outros alvos da operação.

A investigação foi conduzida pela Chefia de Inteligência Integrada da SSP e pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Polícia Civil de Alagoas, com apoio do 11° Batalhão de Polícia Militar e de setores de inteligência dos estados envolvidos. As apurações duraram mais de um ano e tiveram como foco uma organização criminosa que atuava em diversas cidades alagoanas, especialmente em Penedo, além de Piaçabuçu, Maceió e Arapiraca.

Durante as investigações, foram identificadas atuações de facções criminosas rivais: o PCC e CV. Um dos principais alvos da operação era Tubarão, líder do PCC, que comandava o tráfico de drogas e determinava homicídios diretamente do estado de São Paulo. Ele foi localizado pelas equipes de inteligência e preso no dia 30 de janeiro, enquanto estava foragido com diversos mandados de prisão pendentes.

A operação contou com um grande contingente policial, incluindo a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e o Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (TIGRE) da Polícia Civil; o 11° Batalhão de Polícia Militar (BPM), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), a Companhia de Policiamento de Choque, o Batalhão de ROTAM, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o 3° BPM, o 12° BPM, o 13° BPM, o 1° CPM, a 3ª CPM, a 5° CPM, a 7° CPM, a 9° CPM, a 10° CPM, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Origem do nome da operação
O nome “Epílogo” foi escolhido para remeter à recapitulação e ao resumo de ações, simbolizando um desfecho final para as práticas criminosas dos agentes envolvidos.