Polícia

Mãe de menina encontrada sem vida em estábulo pede medida protetiva contra marido

Polícia Civil quer exumação do corpo e possibilidade de reprodução simulada

Por Tribuna Hoje com agências 19/07/2024 15h35 - Atualizado em 19/07/2024 20h44
Mãe de menina encontrada sem vida em estábulo pede medida protetiva contra marido
Maria Katharina, 10 anos - Foto: Reprodução

A mãe de Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, encontrada sem vida no estábulo da família, no último dia 8, em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, fez um pedido de medida protetiva urgente contra o pai da criança, dando um novo desdobramento ao caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL). A informação foi confirmada nesta sexta-feira (19), pelo chefe de operações da PC da cidade, Diogo Martins.

Segundo ele, o pedido foi feito no Juizado de Palmeira dos Índios e aguarda análise da Justiça. "O processo menciona que a solicitação da medida cautelar foi embasada na Lei Maria da Penha, relacionada a questões de ameaça", frisou.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado recentemente, apontou que a causa da morte da criança foi asfixia por enforcamento.

A Polícia Civil está realizando diligências para esclarecer o caso, incluindo a possibilidade de solicitar a reprodução simulada e avaliar a necessidade de exumar o corpo. 

"A mãe de Maria Katharina Simões da Costa já prestou depoimento à polícia no inquérito que investiga os detalhes da morte da menina, ocorrido na terça-feira (16). As tias e alguns professores da criança também foram ouvidos", disse Diogo Martins.

Pai ainda não foi ouvido

Por outro lado, o pai de Maria ainda não deu seu depoimento, mas deve ser ouvido na semana que vem.

O caso

Maria foi encontrada enforcada, e a Polícia Civil está realizando diligências para esclarecer o caso, incluindo a possibilidade de solicitar a reprodução simulada e avaliar a necessidade de exumar o corpo.

Segundo testemunhas, a menor estava brincando com o irmão, quando ele se machucou e precisou de socorro dos pais, sendo levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Ao retornarem, os pais encontraram a menina enforcada. Ela foi socorrida, mas chegou sem vida à unidade de saúde.