Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de PM que matou mulher no bairro Cidade Universitária

Por Tribuna Hoje com agências 09/10/2023 14h59 - Atualizado em 09/10/2023 15h09
Justiça decreta prisão preventiva de PM que matou mulher no bairro Cidade Universitária
Wellington Pereira da Silva - Foto: Divulgação

A Justiça de Alagoas decretou nesta segunda-feira (09), a prisão preventiva do policial militar Wellington Pereira da Silva, preso em flagrante após matar Rosineide da Costa Silva, de 53 anos, com três tiros, no conjunto Jardim Royal, na Cidade Universitária, em Maceió.

O policial teria matado a vítima, segundo testemunhas, por ela não aceitar as investidas dele em sua sobrinha. Com a decisão da Justiça, o suspeito ficará preso por tempo indeterminado.

Rosineide estava bebendo com amigos e familiares na porta de casa quando o militar foi convidado por um vizinho a se juntar ao grupo. Ele teria começado a ‘’investir’’ em uma jovem de 21 anos que não quis ficar com ele. Nisso, a tia dela teria repreendido o policial que não gostou e atirou nela.

Segundo informações, ela chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Universitária, mas não resistiu aos ferimentos.

Já Pereira passou por exame de corpo de delito e segue detido no Presídio Militar.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, informou que além do assassinato o homem também pode responder por importunação sexual contra a sobrinha da vítima.

“Um dos pontos a ser esclarecido melhor no inquérito são justamente eventuais crimes cometidos contra essa jovem de 21 anos, que estava sendo supostamente importunada pelo autor. Iremos inquiri-la mais uma vez para verificar quais foram as circunstâncias em que ele veio a flertar com ela, inclusive, a segurá-la em alguns momentos, conforme depoimentos que constam no inquérito policial, e isso pode vir a agravar a situação desse suspeito, uma vez que ele se encontra preso em flagrante delito de homicídio qualificado pelo motivo fútil, ou seja, por um motivo insignificante, e pode vir a ser processado pelo crime de importunação sexual”, ressalta o delegado Thiago Prado, responsável pela investigação.

Agora, a polícia busca por imagens de segurança da região para que possa esclarecer como aconteceu o assassinato. Prado informou que outras testemunhas que estavam na festa também serão ouvidas nos próximos dias.