Polícia
Polícia prende suspeito de estupro de duas adolescentes ocorrido no mês passado
Outro suspeito do mesmo crime que é guarda municipal de Cajueiro segue foragido
Foi preso nesta segunda-feira (15), um homem de 22 anos, em Cajueiro, interior de Alagoas, suspeito de estuprar duas adolescentes, sendo uma de 14 e outra de 15 anos, dai 28 de abril na cidade de Rio Largo. As menores são residentes de Messias. Outro suspeito de 48 anos que é guarda municipal de Cajueiro está foragido.
Segundo o delegado Ricardo Menezes, da delegacia de Rio Largo, os homens, que são moradores de Cajueiro, e as vítimas, que são de Messias, se conheceram por meio de um grupo em aplicativo de mensagem. Eles teriam marcado de irem à praia. As adolescentes são amigas e estudam na mesma escola.
Ainda de acordo com as investigações, os suspeitos também são amigos.
Ricardo Menezes, disse que no dia do crime, os suspeitos locaram um carro e foram buscar as meninas em Messias para seguir com o combinado da praia, mas eles pararam em um motel em Rio Largo.
As adolescentes disseram em depoimento à polícia, que foram acuadas a entrar no local e que, em momento algum, consentiram com qualquer tipo de relação íntima. Os dois teriam ainda oferecido bebida alcoólica para elas. As vítimas teriam desmaiado e o ato de estupro acontecido. A polícia investiga se as menores foram dopadas por meio da bebida.
Ainda segundo as investigações, depois de terem sido estupradas, os homens levaram as amigas de volta para Messias. Menezes conta que um conhecido das meninas teria visto a cena e chamou os familiares delas. Uma das vítimas estaria desmaiada e a outra um pouco grogue. As próprias vítimas teriam procurado a polícia para denunciar o fato no dia seguinte.
Eles foram identificados e localizados a partir de razão das conversas pelo app de mensagens e foram ouvidos pela polícia.
Segundo o delegado, os homens disseram que a relação foi consensual. No entanto, eles não conseguiram explicar muitas questões sobre o fato. Na ocasião, como não havia situação de flagrante, nem mandado expedido, os dois foram liberados.
Menezes explicou que, durante o processo para apurar o crime, representou pela prisão dos dois e, prontamente, contou com o apoio do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e do poder judiciário, que emitiu os mandados.
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