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Polícia argentina prende 3ª suspeita da tentativa de assassinato de Cristina Kirchner
Amiga da namorada de Fernando Montiel, que tentou disparar contra a vice-presidente argentina, foi detida pela proximidade com o casal, diz imprensa local.
A polícia aeroportuária da Argentina prendeu na noite de segunda-feira (12) uma mulher que é apontada como amiga de Brenda Uliarte, namorada do brasileiro Fernando Montiel, o homem que tentou atirar contra a vice-presidente Cristina Kirchner, segundo informações fornecidas pela polícia à imprensa local.
No dia 1º de setembro, Fernando Sabag Montiel apontou uma arma a menos de um metro da cabeça de Kirchner quando ela estava cercada de apoiadores. A arma falhou no momento do disparo. Montiel foi preso no mesmo dia e sua namorada está presa desde o dia 5. (Veja mais informações sobre o ataque abaixo)
O jornal argentino "La Nacion" noticiou nesta terça (13) a operação que levou a prisão da amiga de Brenda Uliarte. O nome dela não foi divulgado. Segundo fontes ouvidas pelo jornal, ela era "uma pessoa de extrema confiança de Brenda". A conexão dela com o ataque surgiu após análise de conversas entre as duas no telefone de Uliarte.
Além da prisão da amiga de Uliarte, a operação apreendeu também telefones celulares e dispositivos eletrônicos em três endereços. Segundo a imprensa local, o pedido da juíza María Eugenia Capuchetti e do fiscal Carlos Rívolo, autoridades envolvidas na investigação, o objetivo é reconstruir os dias anteriores ao atentado e verificar se existem novos cúmplices do caso.
Brasileiro e namorada 'planejaram' atentado
Fernando Sabag Montiel e sua namorada, Brenda Uliarte, foram indiciados por "tentarem matar Cristina Kirchner, contando para isso com o planejamento e o acordo prévio entre ambos", diz o texto da juíza Capuchetti divulgado no dia 7.
De acordo com a acusação, Uliarte estava nas proximidades e foi possível determinar que o casal estava com a arma usada no ataque fracassado desde antes de 5 de agosto. Uliarte disse que foi apenas acompanhar o namorado.
No documento, a juíza afirmou que os dois agiram "aproveitando o estado de indefensabilidade" de Kirchner "gerado pela multidão".
Kirchner foi atacada enquanto estava cercada por simpatizantes do lado de fora de sua residência. Eles a aguardavam para expressar apoio após um pedido de 12 anos de prisão e para a perda de seus direitos a exercer cargos públicos por parte do Ministério Público em um julgamento por suposta corrupção.
Montiel engatilhou a pistola Bersa calibre 38 apontada para a cabeça de Kirchner, mas por uma razão que ainda não foi esclarecida as balas não dispararam, no momento em que a vice-presidente cumprimentava os seguidores diante de sua residência.
Na confusão, Kirchner aparentemente não percebeu que foi alvo da arma e continuou autografando livros por alguns minutos antes de entrar em sua casa, enquanto alguns apoiadores seguravam o agressor no local para permitir a detenção pela polícia.
O governo afastou na quarta-feira parte dos policiais que fazem parte da segurança da vice, ao considerar que "não tiveram o nível que se esperava que tivessem", reportou a agência Télam.
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