A Agreste Saneamento segue fortalecendo suas ações de sustentabilidade com a destinação ambientalmente correta do material residual gerado nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) de Arapiraca e Morro do Gaia, o Lodo de ETA. O material, que antes teria como destino o descarte em aterros, é encaminhado a parceiros que o aproveitam como insumo na fabricação de tijolos cerâmicos, reduzindo impactos ambientais e promovendo economia circular na região.

Desde 2017, as Estações de Tratamento de Água de Arapiraca e do Morro do Gaia vêm ampliando de forma contínua o volume de Lodo destinado à reutilização em cerâmicas. O crescimento tem sido expressivo ano após ano, refletindo o fortalecimento das práticas sustentáveis e a consolidação do reaproveitamento do material na operação. Em 2025, o projeto tem segue em execução, reforçando o compromisso com a destinação ambientalmente correta dos resíduos gerados no processo de tratamento.

A diretora-geral da Agreste Saneamento, Ângela Lins, destacou o papel da iniciativa na gestão sustentável dos resíduos. “A destinação adequada do resíduo do tratamento de água demonstra que é possível aliar eficiência operacional, responsabilidade ambiental e impacto positivo para a comunidade. Esse resultado é fruto de um trabalho contínuo e integrado de toda a equipe.”

Além de evitar o descarte indevido, a ação contribui para a redução da extração de argila utilizada na fabricação de tijolos, beneficiando o meio ambiente e estimulando práticas produtivas mais sustentáveis no setor cerâmico. “Com resultados expressivos e reconhecidos, reafirmamos nosso compromisso com a sustentabilidade e com o desenvolvimento responsável do Agreste alagoano”, conclui Ângela Lins.

Sustentabilidade e agricultura

O processo de tratamento da água também impulsiona o desenvolvimento econômico do setor agrícola. As geobags, utilizadas para reter o material residual nas Estações de Tratamento de Água (ETA) que abastecem dez cidades alagoanas, passam por um processo de higienização e, em parceria com a Prefeitura de Arapiraca, são destinadas a agricultores de diversas comunidades do Agreste alagoano.

A iniciativa integra o projeto “Agreste Rural”, que beneficia produtores locais com a doação das mantas geotêxteis, reduzindo custos com herbicidas, ajudando na conservação da umidade do solo e, consequentemente, diminuindo o consumo de água, recurso essencial em uma região de clima semiárido.

“A destinação adequada do resíduo do tratamento de água demonstra que é possível aliar eficiência operacional, responsabilidade ambiental e impacto positivo para a comunidade. Esse resultado é fruto de um trabalho contínuo e integrado de toda a equipe”, destaca Ângela Lins.