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Rogério Está Vivo? Mistério cerca a história do marido de Arminda
Rogério, marido de Arminda, teria morrido em acidente de lancha em 'Três Graças'
Em um enredo repleto de traições e segredos, a novela Três Graças da Globo mantém o público preso à tela com um dos maiores mistérios da trama: Rogério, o marido aparentemente morto de Arminda, realmente pereceu? Aos 25 de outubro de 2025, o capítulo exibido na noite de sábado intensificou as suspeitas. Josefa, a matriarca interpretada por Arlete Salles, jura ter visto o genro vivo na mansão. Essa revelação não é mero delírio senil, mas o prenúncio de um retorno bombástico. Abaixo, analiso o impacto desse plot twist. Ele eleva o drama ou cai em clichês? Vamos dissecar a história, os personagens e o que aguarda os espectadores até maio de 2026.
O Desaparecimento Inicial
Tudo começou com uma explosão na lancha de Rogério, interpretado por Eduardo Moscovis. Arminda (Grazi Massafera), a esposa ambiciosa, e seu amante Ferette (Murilo Benício) celebram a “morte” dele como um acidente conveniente. O bilhete de suicídio, encontrado pela polícia, encerra a investigação rapidamente. Mas detalhes sutis questionam essa narrativa. No capítulo de 22 de outubro, Josefa confidencia a Gerluce (Sophie Charlotte) sobre a escultura 3 Graças, peça italiana centenária trazida por Rogério da Europa. Ele a exibia com orgulho na sala, alegando valor inestimável. Após o “suicídio”, Arminda a confina e a desvaloriza como mera cópia.
Essa mudança de atitude grita suspeita. Josefa descreve o luto inexistente de Arminda: nem uma lágrima ao receber a notícia. “Foi o trauma”, diz a idosa, mas seu tom sugere dúvida. A cena constrói tensão sem exageros, usando diálogos econômicos para plantar sementes de desconfiança. É um acerto narrativo: em vez de flashbacks chamativos, o mistério se revela por conversas cotidianas. Ainda assim, o trope do “bilhete conveniente” soa datado, ecoando novelas antigas como A Favorita.
Pistas Crescentes: De Lapso de Memória a Prova Viva
O capítulo de sábado eleva o suspense. Josefa insiste: viu Rogério na mansão. A família reage com pena, atribuindo ao envelhecimento. Gerluce, no entanto, confronta Arminda após uma explosão de raiva contra a mãe. A vilã nega tudo, mas sua agressividade trai pânico. Ferette, em paralelo, tranquiliza Zenilda (Andréia Horta) sobre o fim das investigações policiais. “O bilhete selou tudo”, diz ele, mas seu olhar evasivo sugere medo.
Essas pistas funcionam como um dominó: cada uma empurra a trama adiante. A direção de cena, com sombras longas na mansão e close-ups nos rostos envelhecidos de Josefa, amplifica o ar de conspiração. Criticamente, o roteiro de Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva brilha na sutileza. Não há vislumbres forçados de Rogério; em vez disso, ecos de sua presença – a escultura, memórias fragmentadas – constroem paranoia coletiva.
Isso diferencia Três Graças de tramas rasas: aqui, o mistério serve ao tema central de herança e traição familiar. No entanto, o risco de alongar demais o segredo ameaça o ritmo.
A Dinâmica dos Vilões: Arminda e Ferette Sob Pressão
Arminda e Ferette formam o eixo maligno da novela, mas o retorno iminente de Rogério os expõe como amadores. Grazi Massafera entrega uma vilã multifacetada: sedutora no início, agora rachada pelo estresse. Sua cena com Gerluce, defendendo a “cópia” da escultura, revela camadas de culpa. Murilo Benício, como Ferette, adiciona carisma sombrio – um benfeitor falso que manipulou a fundação para ganhos pessoais. Seu diálogo com Zenilda, minimizando a morte, destaca a frieza calculada.
Essa dupla vilanesca é um ponto forte: eles não são caricatos, mas humanos em sua ganância. A química entre Massafera e Benício, forjada em olhares cúmplices, contrasta com o caos que Rogério trará. Criticamente, porém, o arco deles peca em previsibilidade. A emboscada simulada segue o manual de vinganças novelescas – amante ciumento, herdeiro traído. Falta inovação, como em Avenida Brasil, onde vilões surpreendiam com reviravoltas éticas.
Impacto no Elenco de Apoio: Famílias em Colapso
O mistério irradia para o núcleo familiar, afetando Raul (Paulo Mendes), filho de Rogério, e Lígia (Dira Paes), aliada de Gerluce. A conversa entre Gerluce e Lígia sobre o “não-suicídio” planta sementes de aliança contra Arminda. Dira Paes, com sua presença telúrica, eleva Lígia a confidente sábia, questionando lealdades.
Arlete Salles, como Josefa, rouba cenas com vulnerabilidade crível – lapsos de memória que misturam verdade e ilusão. Sophie Charlotte, em Gerluce, equilibra curiosidade e empatia, tornando-a o farol moral. Criticamente, esse suporte enriquece o drama: não é só sobre vilões, mas sobre como segredos corroem laços. Um ponto fraco? O pai de Raul, Rogério, ausente há capítulos, perde relevância inicial. Seu retorno precisa resgatar isso, ou vira coadjuvante póstumo.
Crítica ao Plot Twist: Inovação ou Reciclagem de Clichês?
Três Graças acerta ao entrelaçar mistério com crítica social – a fundação de Rogério, símbolo de filantropia, vira palco de corrupção. O retorno dele, previsto para o capítulo 80, promete desmascarar fraudes e vinganças pessoais. É um clímax que pode redimir arcos lentos iniciais, com Moscovis reprisando o benfeitor idealizado.
No entanto, a crítica não pode ignorar falhas. O suicídio simulado é um artifício gasto, visto em Mulheres Apaixonadas ou O Clone. Falta frescor: por que não um twist global, como Rogério aliado a rivais internacionais? A duração até maio de 2026 arrisca fadiga, com 200 capítulos potenciais. Direção e fotografia compensam, com locações em mansões coloniais evocando opulência decadente.
O Retorno de Rogério: Datas, Consequências e o Fim da Novela
Eduardo Moscovis reaparece por volta do episódio 80, em novembro de 2025. Seu impacto? Caos na mansão: Arminda e Ferette, desesperados, podem recorrer a medidas extremas. A família se fragmenta, com Raul questionando heranças e Gerluce liderando investigações informais.
A novela, escrita pelo trio Silva-Dassilva, mescla melodrama com toques de suspense, substituindo Terra e Paixão com frescor. Até maio de 2026, espere alianças improváveis e redemptions.
Rogério vivo não é só vingança; é o catalisador para explorar traição e redenção em Três Graças. Apesar de clichês, o elenco estelar e o ritmo crescente mantêm o encanto. Aguinaldo Silva prova, aos 80 anos, domínio do gênero. Fique ligado: esse retorno pode elevar a novela a clássico.
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