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Vítima fatal de naufrágio de catamarã em Maragogi era empresário do setor de transportes em SP

Por Tribuna Hoje com agências 14/12/2024 13h01 - Atualizado em 14/12/2024 17h24
Vítima fatal de naufrágio de catamarã em Maragogi era empresário do setor de transportes em SP
Silvio Bispo Romão, 76 anos - Foto: Divulgação

A vítima do naufrágio de catamarã que morreu nessa sexta-feira 913), na Praia Grande, em Maragogi, Litoral Norte de Alagoas, foi o idoso Silvio Bispo Romão, 76 anos, natural de São Paulo. O idoso era empresário do setor de transportes estava hospedado em um hotel em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca, no litoral pernambucano.

Bispo fundou sua empresa em 1988, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Fazia parte do quadro diretivo do Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg), que representa os transportadores de veículos automotivos.

Além disso, Silvio Bispo também tinha ligação com a Cooperativa de Consumo dos Cegonheiros (Cooperceg), sediada em São Bernardo. Em nota, o Sinaceg lamentou o falecimento e prestou homenagem ao seu diretor, Silvio Bispo Romão, "grande companheiro de profissão e estrada".

De acordo com informações, um piloto de uma moto aquática tentou ajudar Bispo, mas ele afundou. O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas usou um helicóptero no socorro, recolheram o idoso da água, mas ele já estava em óbito.

Conforme as autoridades, os passageiros da embarcação estavam sem coletes salva-vidas no momento do acidente. 47 pessoas estavam abordo, além de três tripulantes. A corporação enviou mais de 30 militares para a ocorrência.

As vítimas foram socorridas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. A esposa de Silvio Bispo também estava a bordo do catamarã, mas foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros com a ajuda de embarcações que estavam na região com vida.

O corpo do empresário foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e a previsão é de que seja transladado para o sepultamento em São Paulo.

A Prefeitura de Maragogi informou que está dando todo suporte possível aos familiares das vítimas e afirmou que a embarcação não tinha licença para fazer o transporte de turistas.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. O ministério Público de Alagoas (MP/AL) também acompanha o caso.

Além disso, a Marinha do Brasil informou que abrirá um inquérito administrativo para investigar as causas do naufrágio.