Nesta quarta-feira (08), o juiz Alberto de Almeida converteu para domiciliar a prisão preventiva do empresário Edson Lopes da Rocha, preso por atropelar e matar a policial militar Cibelly Barbosa, além de ferir gravemente, no mesmo atropelamento, o também policial militar Gheymison do Nascimento Porto, noivo de Cibelly.

O empresário Edson Lopes é réu por homicídio, tentativa de homicídio, embriaguez ao volante, omissão de socorro e fuga do local do acidente.

O juiz proibiu ainda na mesma decisão que autoriza a prisão domiciliar, que Edson se pronuncie publicamente, por qualquer meio sobre o caso até o fim do processo. Em relação à prisão domiciliar, Almeida diz que o Estado não deve privar por completo a liberdade de qualquer acusado em deixar de fornecer a ele as condições mínimas de sobrevivência digna, jogando-o à mercê da própria sorte.

“Neste sentido, dada à informação a respeito do estado de saúde do denunciado Edson Lopes da Rocha, comprovado através de relatórios/atestados médicos, bem como reforçado nas imagens carreadas aos autos, reputo que o mesmo deverá cumprir o segregamento cautelar em regime domiciliar, como forma de se buscar de modo mais eficiente o tratamento e a cura para o mal de saúde do qual se encontra acometido”, cita o magistrado.

Ainda conforme decisão, o magistrado ressalta que, devido a comoção social e repercussão do caso, que a situação por si não justifica a prisão preventiva do empresário, sobretudo que até então, não se vislumbra qualquer grau de periculosidade do denunciado.

Almeida pondera ainda que o mesmo é primário e não possui outros registros criminais e possui residência fixa e trabalho em Alagoas.