Interior
Alagoas tem 25 clubes de tiro e apenas cinco estão filiados à CBTE
A chacina ocorrida na terça-feira de Carnaval (21), em um bar localizado no município de Sinop, no Mato Grosso, onde sete pessoas foram executadas a tiros por dois homens armados, durante um jogo de sinuca, levantou mais uma vez o questionamento acerca do funcionamento de clubes de tiro esportivo no Brasil.
Segundo levantamento feito pela Sucursal da Tribuna, em Arapiraca, a segunda maior cidade de Alagoas, atualmente, cinco clubes de tiro estão em atividade, e apenas dois deles constam nos registros no site da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE).
O registro da CBTE também mostra que apenas três clubes de Maceió estão associados à entidade, ou seja, dos 25 clubes em atividade em Alagoas, apenas cinco estão vinculados à Confederação Brasileira de Tiro Esportivo.
Ainda de acordo com o levantamento, o arapiraquense paga, em média, R$ 300 reais por mês para manter-se filiado ao clube.
Na teoria, um clube de tiro é um local onde as pessoas vão para aprimorar a prática de tiro. Funciona com uma escola ou academia onde os interessados em tiro esportivo e armas de fogo, se inscrevem para praticar ou aprimorar suas habilidades no esporte.
Além disso, o CAC-Atirador precisa manter ativa a sua filiação ao clube de tiro e participar de treinamentos e competições de tiro para suprir o requisito da habitualidade da prática exigida pelo artigo 12 da Portaria 150 do Comando Logístico (Colog) de 5 de dezembro de 2019.
Quem deseja fazer parte do clube precisa pagar somente o valor de R$ 300 e garantir a filiação. Para ser associado, o homem ou mulher deve apresentar o termo do “Nada Consta”, que é uma exigência do Exército Brasileiro, mas não é necessário que tenha um porte de armas para conseguir atirar, uma vez os clubes possuem armas para serem alugadas aos visitantes, bastando apenas que a pessoa esteja com documentos em dia e de acordo com a legislação vigente.
MUDANÇAS
No dia de sua posse, o presidente Lula editou o Decreto Antiarmas e provocou um efeito cascata não apenas no Judiciário, mas também no Congresso.
Desde o dia três de janeiro, 17 projetos de lei ou de decreto legislativo já foram apresentados por 34 deputados e dois senadores com o objetivo de sustar as mudanças em vigor e retomar a política de facilitação de posse e porte de armas de fogo. O movimento se repete nos estados.
O texto assinado pelo presidente Lula suspende os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito a colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e particulares. Restringe, ainda, o total de armas e munições permitido e suspende qualquer nova licença a clubes de tiro. Na comparação com janeiro de 2022, o número de armas cadastradas comuns caiu 71%.
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