Interior
Perícia divulga resultado do DNA de vítimas carbonizadas na Barra de São Miguel
As duas vítimas do sexo feminino, tia e sobrinha, que morreram carbonizadas em um acidente de trânsito na Rodovia Estadual AL 101 Sul, na Barra de São Miguel, foram identificadas pela Polícia Científica de Alagoas. A identificação oficial ocorreu através do exame de DNA realizado no Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística do Estado.
Os dois corpos haviam sido liberados do IML de Maceió para sepultamento por ordem judicial expedida pela Juíza de Direito Amine Mafra, com base no parecer do representante do Ministério Público Estadual e diante das evidências apresentadas pelos familiares. Mas na mesma decisão, a magistrada decidiu que as declarações de óbitos só seriam emitidas e entregues aos familiares, após a conclusão do exame de DNA.
Carmélia Miranda, perita criminal que realizou os dois exames, relatou que foi um desafio grande realizar os trabalhos, devido ao estado de carbonização dos corpos. Foram necessária aplicar técnicas especificas para a extração de material genético dos dois corpos carbonizados para realização dos exames de DNA Forense.
A perita enalteceu o trabalho de coleta do material genético realizado pela equipe do IML da capital. Para fazer o exame ela recebeu do órgão 03 (três) unidades dentárias retiradas do cadáver não identificado adulto, carbonizado, para comparar com o DNA da filha menor de idade. No caso do cadáver infantil, recebeu 01 (um) fragmento ósseo de mandíbula e 03 (três) unidades dentárias retiradas do cadáver para serem comparados com o DNA da mãe, Graziele dos Santos Silva, sobrevivente do mesmo acidente.
“O exame de DNA confirmou que o corpo adulto era da jovem Maria Damiana Teles dos Santos, de 28 anos e o outro corpo era da criança Lorenah Gabriella dos Santos da Silva, de apenas 01 ano. Os laudos já foram encaminhados para os órgãos competentes e a partir desses resultados, as famílias poderão solicitar a declaração de óbito no IML para emitir a certidão de óbito no cartório”, explicou Carmélia Miranda.
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