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França atropela a Polônia e é bicampeã olímpica no vôlei masculino

Por CNN Brasil 10/08/2024 11h55
França atropela a Polônia e é bicampeã olímpica no vôlei masculino
Ngapeth e Brisard celebram ponto da França nas Olimpíadas - Foto: Lance!

Com apoio da torcida que lotou a Arena Paris Sul 1, a França conquistou neste sábado (10) o bicampeonato olímpico no vôlei masculino. Os donos da casa bateram a Polônia por 3 a 0 (25/19, 25/20 e 25/23) e garantiram a segunda medalha de ouro consecutiva na modalidade.

O time francês conseguiu dominar a partida do início ao fim, com destaque para os ponteiros Ngapeth e Clevenot, que deram volume de jogo e conseguiram ser eficientes no ataque. O oposto Patry foi o maior pontuador do duelo, com 17 pontos. Ele recebeu 20 bolas e converteu 14, com ótimo aproveitamento.

Em casa, os franceses começaram os Jogos Olímpicos de Paris com o objetivo de defender o ouro conquistado em Tóquio. Apesar de nenhuma grande conquista em todo o ciclo, o time comandado por Andrea Giani mostrou força no evento mais importante para conquistar o bicampeonato.

Com a derrota na final, a Polônia passa mais uma edição olímpica sem conseguir o ouro. A única vez em que os poloneses subiram ao lugar mais alto do pódio foi em Montreal 1976.

Apesar dos títulos em Mundiais e boas campanhas na Liga das Nações, a geração comandada pelo oposto Kurek não consegue a tão sonhada medalha dourada no maior evento esportivo do planeta.

Seleto grupo

O feito de dois títulos consecutivos havia sido conquistado por outros dois países na história da disputa masculina. Apenas pelos EUA (Los Angeles 1984 e Seul 1988) e União Soviética (Tóquio 1964 e Cidade do México 1968).

Chinenyeze, Grebennikov, Patry, Toniutti, N’Gapeth, Brizard, Le Goff e Clevenot, que estiveram presentes na conquista no Japão, repetiram a medalha olímpica.

O Brasil, tricampeão olímpico, nunca conseguiu “enfileirar” conquistas. Os brasileiros foram campeões em Barcelona 1992, Atenas 2004 e Rio 2016. A equipe brasileira, no entanto, detém um recorde: participou de quatro finais olímpicas consecutivas entre 2004 a 2016.