Esta quinta (9) é dia de muito trabalho. O próximo compromisso do CSA será domingo (12), às 19h, contra o Tombense, em Minas Gerais. E para este jogo o técnico Mozart não vai contar com quatro titulares: o goleiro Marcelo Carné, o zagueiro Lucão, o lateral Diego Renan e o atacante Osvaldo, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Além disso o atacante Marco Tulio segue machucado.

A delegação treina nesta quinta em Maceió e só segue viagem para Tombos nesta sexta-feira, depois de um último trabalho no CT do Nelsão. No sábado acontece um trabalho já em solo mineiro.

O empate nos acréscimos com a Chapecoense ainda dói nos azulinos. Após a partida, o técnico Mozart falou sobre a frustração do torcedor, que vaiou o time na saída de campo. “Eu entendo a insatisfação do torcedor. Ele tem razão de estar insatisfeito, nós também estamos, não adianta eu vir aqui e falar um monte de coisa porque nós precisamos melhorar. Precisamos matar o jogo. Quem entra precisa ser mais efetivo, você não pode ter quatro, cinco, seis contra-ataques e nem finalizar. Faz o goleiro, no mínimo, fazer uma defesa importante, mas não entregar a bola pro adversário pra tomar o contra do contra (ataque). Precisamos melhorar, simples assim. O torcedor quer criticar, ele tem razão de criticar porque não podemos deixar escapar uma vitória que está nas nossas mãos aos 47 do segundo tempo”, justificou.

O treinador também analisou a atuação do time alagoano e admitiu que o desempenho foi abaixo do esperado.

“Não gostei do nosso primeiro tempo, o nosso início, até os 20 minutos do segundo tempo, nós fizemos, talvez, os nossos melhores 20 minutos desse jogo, mas no jogo em si, de um modo geral, na minha opinião, nós tivemos bem abaixo praticamente o jogo todo. Nós estávamos nos defendendo bem, eles tiveram uma chance importante, numa escapada no segundo tempo, eles chutaram pra fora, mas o jogo estava se encaminhando para o 1 a 0 pra nós”, comentou Mozart, citando mais um vacilo na competição.

“Num jogo em que você não joga bem tecnicamente, tem que se defender bem. E nós tivemos quatro, cinco contra-ataques e precisamos matar o jogo porque se não eu vou ter que vir aqui e ficar justificando o injustificável. Nós empatamos novamente numa bola parada, aos 47 minutos do segundo tempo. Contra o Náutico, foi aos 40 e hoje aos 47”.

O meia Gabriel também sabe que precisa melhorar. “A gente que é acostumado a decidir os jogos, com pouco espaço e não tem tempo pra pensar, começa a escolher a jogada melhor pra deixar o companheiro em boa condição para fazer o passe para o último atacante finalizar. A questão de jogar, eu tenho jogado até bem nessa função. Posso melhorar? Com certeza. A gente trabalha pra isso e sempre quer melhorar e jogar o fino da bola. Mas eu acho que cumpro bem a função que é pedida, cumpro a risca o que o Mozart pede”, disse.