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Sem CSA e CRB, Libra ganha mais clubes

Nova modalidade de competição nacional de futebol está se organizando e recebe adesão de 13 times para formatar estatuto

Por Tribuna Independente 27/05/2022 06h58 - Atualizado em 27/05/2022 15h12
Sem CSA e CRB, Libra ganha mais clubes
Presidentes Omar Coelho do CSA e Mário Marroquim do CRB estiveram no Rio de Janeiro semana passada na reunião sobre a Libra - Foto: Divulgação

A Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) vai acontecer. E os clubes estão se movimentando para organização e adesão desta nova modalidade de competição nos próximos anos. CSA e CRB hoje figuram entre os 40 clubes das Séries A e B que vivem esse debate, mas os alagoanos ainda não assinaram oficialmente a inclusão. Nem mostraram interesse imediato. Querem aguardar.

Esta semana novos clubes anunciaram a adesão à LIBRA. Guarani, Grêmio Novorizontino e Ituano confirmaram que tomaram a decisão de aderir à nova liga por entender que a mesma “é um grande passo para a evolução do futebol brasileiro”.

“Guarani Futebol Clube, Ituano Futebol Clube e Grêmio Novorizontino informam a decisão de aderir à Libra (Liga do Futebol Brasileiro). Os clubes entendem que a formação da Libra é fundamental e um grande passo para a evolução do futebol brasileiro sob todos os aspectos”, disse a nota oficial.

Com isso, a liga passa a ter, agora, 13 clubes, além do Grêmio, que manifestou o interesse na adesão, mas propôs pontos para debate sobre a mesma após reunião do presidente Romildo Bolzan.

Na última semana, 23 clubes, incluídos CSA e CRB realizaram no Rio de Janeiro, uma reunião com as consultoras Alvarez & Marsal e LiveMode, para terem um estudo aprofundado a respeito das divisões de verbas em uma futura Liga do Brasil. O tema é motivo de discórdia entre o Forte Futebol e os 10 times que tinham aderido à Libra, até então.

Além destes dois grupos, Atlético-MG, Bahia e Internacional permanecem neutros sobre uma decisão. Os 13 times que anunciaram adesão à Libra são Flamengo, Botafogo, Vasco, Cruzeiro, Corinthians, Santos, São Paulo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Ponte Preta, Guarani, Ituano e Novorizontino.

Em um primeiro momento, os clubes que não estavam na Libra gostariam de uma divisão de valores da seguinte forma: 50% (para todos), 25% (por desempenho) e 25% (pelo comercial e engajamento). Contudo, após a reunião, ficou decidida uma proposta de divisão em: 45%, 30% e 25%, respectivamente.

Estiveram nesta última reunião os seguintes clubes: América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Athletico, Atlético-MG, Coritiba, Cuiabá, Juventude, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Chapecoense, Brusque, CSA, CRB, Náutico, Criciúma, Guarani, Londrina, Operário, Sampaio Corrêa, Sport e Vila Nova.

“É interessante, mas tem que ser muito trabalhada. Para ela sair forte, tem que ser com todos os clubes das Séries A e B e a distribuição de renda tem que mais equitativa. É por isso que até agora somente poucos clubes assinaram. Ainda temos muito a discutir, mas é uma coisa interessante. O CSA é a favor da formação da liga, mas está trabalhando junto com os demais clubes para que seja uma coisa justa para os clubes, e não só os grandes dominarem tudo”, disse o presidente azulino Omar Coelho entrevista ao Esquadrão 89.

“Tudo ainda está no campo dos estudos e propostas. Nós queremos o melhor para todos os clubes e não só para uma minoria de maior poder financeiro”, explicou o presidente regatiano Mário Marroquim em entrevista à Rádio 98,3 FM.