A Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) celebra 75 anos de fundação do curso no dia 7 de maio, com direito a programação especial a partir das 9h, no Auditório Nabuco Lopes, na Reitoria do Campus A.C. Simões. A solenidade será presidida pelo reitor Josealdo Tonholo, com participação da diretora da Famed, Ângela Canuto, representantes da comunidade acadêmica e da gestão central da Ufal, além convidados de destaque na área da saúde.

A cerimônia promete momentos emocionantes, a começar pelo Hino Nacional, que será executado por uma aluna do curso de Medicina ao violino, e a entrega de medalhas de Mérito Acadêmico. Entre os convidados especiais estão o professor Ricardo Nogueira e a professora emérita Rosana Vilela, que também já coordenou o curso e é reconhecida por sua contribuição à formação acadêmica e profissional na unidade. O renomado pediatra alagoano Milton Hênio de Gouveia, com 60 anos de atuação na Medicina, também vai compor a lista de ilustres.

Durante a solenidade também será lançado o livro comemorativo dos 75 anos da Famed, com entrega de exemplares aos autores dos artigos que compõem a obra. Após a cerimônia na Reitoria, a programação segue na sede da Famed, com a aposição de uma placa com os nomes dos fundadores do curso.

Origem em 1950

A Famed é uma das cinco faculdades que deram origem à Ufal, sendo a mais antiga instituição pública de ensino superior de Alagoas. Fundada em 3 de maio de 1950, a Faculdade de Medicina da Ufal teve como membros da diretoria provisória os médicos Abelardo Duarte, Ib Gatto Falcão e Théo Brandão. A autorização para funcionamento e a realização do primeiro vestibular ocorreram em janeiro de 1951.

Ao longo das últimas sete décadas e meia, a Famed passou por transformações significativas, buscando sempre alinhar sua formação acadêmica e profissional às necessidades do sistema de saúde pública e da população alagoana. Em 1991, uma importante mudança ocorreu com a elaboração do Projeto Pedagógico Global (PPG) da Ufal.

Esse projeto estabeleceu como perfil do egresso um médico generalista, com domínio sobre a realidade sanitária brasileira, capacitado para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) e preparado para especializações posteriores na pós-graduação.

A partir de 2001, novas diretrizes foram implementadas visando à reestruturação do curso, com um currículo de transição em 2005 e a adoção de um novo currículo em 2006. Essas mudanças foram bem recebidas por docentes e discentes, por refletirem os avanços tecnológicos, o conceito ampliado de saúde e as demandas sociais emergentes.

Com a reestruturação da Ufal e a criação das unidades acadêmicas, o curso de Medicina deixou de integrar o antigo Centro de Ciências da Saúde (Csau), recuperando sua identidade como Faculdade de Medicina.