Economia

Serviços têm queda de 26,5% em Alagoas no mês de abril

Redução é em comparação ao mês de abril com o de março

Por Ascom IBGE/AL 17/06/2020 18h11
Serviços têm queda de 26,5% em Alagoas no mês de abril
Reprodução - Foto: Assessoria
O setor de serviços em Alagoas recuou 26,5% em abril, na comparação com março, na esteira das medidas de distanciamento social adotadas para conter o contágio da Covid-19. O resultado é da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMS). A pesquisa revela ainda que Alagoas registrou o maior recuo percentual do país, com um índice acima da média observada para o Brasil (11,7%). Ceará (21,8%) e Bahia (21%) completam a lista das três maiores retrações nos serviços em abril. Esse é o terceiro recuo consecutivo no estado alagoano. Anteriormente, a retração havia sido de 6,8% em março e de 0,4% em fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado - abril de 2019-, o recuo do setor foi de 32,3% em Alagoas. Já no acumulado de janeiro a abril de 2020, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviço foi de 10,5%. Divulgada todos os meses, a PMS abrange cinco grupamentos de atividades segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0): serviços prestados às famílias (como alojamento e alimentação), serviços de informação e comunicação, serviços profissionais, administrativos e complementares, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio e outros serviços. Setor recuou em 26 das 27 unidades da federação Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação assinalaram retração no volume de serviços em abril de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior. O único impacto positivo veio do Mato Grosso (9,0%). Índice de atividades turísticas cai 54,5 no Brasil Em abril, a queda nas atividades turísticas também se intensificou, chegando a 54,5% frente a março. Setores de transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis foram os mais afetados, agravando suas quedas devido ao maior número de dias paralisados em abril (30) comparativamente ao mês de março.

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