Economia
Dólar cai monitorando exterior e articulação doméstica para reformas
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,02%, vendida a R$ 3,1785, maior alta desde 20 de junho, quando a moeda subiu 1,40%

Às 14h59, a moeda norte-americana recuava 0,75%, vendida a R$ 3,1545.
O cenário externo também estava no radar, com preocupações com a capacidade do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de implementar sua política econômica.
"Seguem no radar as negociações para a aprovação das novas metas fiscais anunciadas pelo governo, que podem servir de teste para avaliar como será o apoio a reforma da Previdência", afirmou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, em relatório.
Na véspera, chegou ao Congresso a mensagem presidencial contendo projeto que modifica as metas de resultado primário para 2017 e 2018 para déficit de R$ 159 bilhões.
A mudança da meta foi acompanhada de medidas, como a elevação da contribuição previdenciária de servidores, que também precisam de aprovação do Congresso. Além disso, o governo também quer garantir no Legislativo a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) e o Refis, renegociação de dívidas tributárias. Isso sem contar a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem.
"O ambiente político continua tumultuado com dúvidas em relação à aprovação da TLP, que está com prazo bastante apertado", afirmou à Reuters o chefe da mesa de derivativos da Mirae Asset, Olavo Souza.
Para impedir que denúncia por crime de corrupção passiva contra ele avançasse no Congresso, o presidente Michel Temer gastou bastante de seu capital político e agora tem que aprofundar as negociações para a aprovação de reformas.
Cenário externoOs investidores monitoravam também o exterior nesta sessão, onde crescem as preocupações sobre a capacidade de Trump de implementar medidas de estímulo. Nesta sessão, o dólar perdia força ante o iene, para onde os investidores se refugiam em tempos de turbulência.
O atentado terrorista em Barcelona na véspera, que deixou ao menos 14 mortos, também ajudava a fortalecer o iene. O dólar recuava ante uma cesta de moedas e também ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e o peso mexicano.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,02%, vendida a R$ 3,1785, maior alta desde 20 de junho, quando a moeda subiu 1,40%.
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