Ciência e Tecnologia
Governo dos EUA tentou subornar programadores do Telegram, diz fundador
Alegações de Durov foram feitas por meio do Twitter em resposta a outro usuário
Pavel Durov, o fundador e atual CEO do Telegram (um dos principais concorrentes do WhatsApp) diz que não acredita em privacidade nos Estados Unidos. Segundo o desenvolvedor, durante uma semana em que ele e sua equipe passaram nos EUA, duas agências do país tentaram subornar seus funcionários, e ele foi pressionado pelo FBI.
As alegações de Durov foram feitas por meio do Twitter em resposta a outro usuário, que havia comentado que falhas no WhatsApp e no Signal (outro aplicativo de mensagens) poderiam torná-los inseguros.
Durov acredita que como o protocolo de criptografia usado pelo WhatsApp e pelo Signal foi custeado pelo governo dos Estados Unidos, o próprio governo deve conseguir encontrar uma brecha nele. E isso não deve nem levar muito tempo: "Acredito que um backdoor será encontrado nele durante os próximos cinco anos", comentou. Ele tem tanta certeza disso que falou que apostaria US$ 1 milhão nisso.
Teto de vidro
Como o Engadget lembra, o Telegram não tem criptografia ativada por padrão. Mas o aplicativo tem um recurso de "conversas secretas" no qual o recurso pode ser ativado. Toda a discussão começou porque um usuário criticou o aplicativo por isso, o que levou Durov a apontar a suposta fragilidade da criptografia de seus concorrentes.
Ele então citou o caso de sua viagem aos EUA e comentou também: "Isso foi em apenas uma semana. Seria ingênuo pensar que você pode gerenciar um aplicativo criptografado seguro/independente baseado nos Estados Unidos".
Mais lidas
-
1Arapiraca
Família nega que médico tenha estuprado a filha menor e pede justiça por assassinato
-
2Polêmica!
Ex-motorista de cantor processa Carlinhos Maia e Lucas e exige R$ 1 milhão por humilhação
-
3Quinta-feira
Veja o funcionamento do comércio e mercados em Maceió no feriado de 20 de novembro
-
4Arapiraca
Alan Carlos respondia a dois processos por estupro de vunerável
-
5Judiciário
STJ impõe exigência de “provas robustas” e reacende debate sobre proteção a mulheres vítimas de violência




