Cidades

O ataque ao cofre: Brasil, uma eterna Corte

Por Tribuna Hoje 23/09/2025 11h46
O ataque ao cofre: Brasil, uma eterna Corte
Frederico Alves Monteiro Pereira compara passado e presente da administração pública brasileira, destacando desafios históricos e contemporâneos - Foto: Divulgação

O promotor Frederico Alves Monteiro Pereira, em artigo publicado no Jornal Tribuna Independente desta terça-feira (23), traça paralelos entre a administração pública brasileira no passado e os desafios atuais. Durante a leitura do livro 1808, de Laurentino Gomes, Frederico revisitou a chegada da Corte portuguesa ao Brasil em 1808, destacando a dimensão política e administrativa do período. Ele compara a comitiva de D. João VI, com 10 a 15 mil pessoas, à de John Adams, que levou apenas mil funcionários nos EUA, apontando excesso de ociosos e a prática histórica de “caixinhas” de 17% sobre serviços públicos como marcas da administração portuguesa.

O artigo também conecta passado e presente, comentando manifestações do dia 21 de setembro de 2025, quando milhares de brasileiros protestaram contra a PEC da Blindagem e a anistia de golpistas. Para Frederico, “não era apenas uma manifestação: era a reafirmação de que a democracia pertence ao povo e não será rifada por acordos de bastidores.”

Frederico critica ainda figuras políticas contemporâneas, como o presidente da Câmara, Hugo Motta, e ironiza a diferença entre o debate internacional sobre o futuro da humanidade e a priorização de privilégios no Brasil. O promotor tece reflexões pessoais sobre procrastinação e TDAH não diagnosticado, questionando o real progresso do país desde a instalação da Corte: “Só o tempo.”

Em tom provocador, ele conclama à ação concreta para transformar potencial em resultados efetivos: “Um dia quero deixar de ser potência e virar energia cinética.”

Leia o artigo na íntegra em: Cartas de Paris IV – Brasil, uma eterna Corte, publicado no Jornal Tribuna Independente, edição de 23/09/2025.





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