Cidades
Chuvas adiam ato de servidores da Ufal contra a Reforma Administrativa
Nova data será anunciada pelo Sintufal. Paralisação de 48h segue mantida.
As fortes chuvas que atingem Maceió e municípios vizinhos forçaram o adiamento da manifestação pública dos técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), prevista para acontecer na manhã desta terça-feira (29), em frente ao antigo Produban, na região central da capital.
O ato fazia parte da paralisação nacional de 48 horas, que ocorre nos dias 29 e 30 de julho, como forma de protesto contra a proposta de Reforma Administrativa (PEC 32), considerada por entidades sindicais como uma ameaça direta ao serviço público e aos direitos dos servidores.
A decisão de suspender a manifestação foi comunicada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), que deverá anunciar em breve uma nova data para o ato. Apesar da suspensão do protesto nas ruas, a paralisação segue mantida e com forte adesão da categoria.
“A luta não para. Seguimos firmes contra o desmonte do serviço público e em defesa da educação, da saúde, da assistência e da segurança para toda a sociedade. A Reforma Administrativa quer precarizar e privatizar o que é de todos, e não vamos permitir isso”, destacou o Sintufal em nota oficial.
A proposta da Reforma Administrativa, que tramita no Congresso Nacional, prevê medidas como a facilitação da terceirização, a redução da estabilidade dos servidores e o aumento do poder de indicações políticas na administração pública. Segundo o Sintufal, caso aprovada, a PEC 32 resultará em menos transparência, mais apadrinhamento e serviços públicos de menor qualidade para a população.
A paralisação foi aprovada em assembleia da categoria e é parte de um calendário nacional de mobilizações que envolve sindicatos e federações de servidores de diversas áreas. O objetivo é pressionar os parlamentares e sensibilizar a sociedade sobre os impactos negativos da proposta.
“O Sintufal convida toda a população a se engajar nessa luta. Defender o servidor público é defender um Estado que cuida das pessoas, especialmente das mais vulneráveis”, conclui o comunicado do sindicato.
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