Cidades
Moradores dos Flexais fecham canteiro de obras da Braskem e pedem realocação
‘’Não podemos esperar que uma tragédia como a de Dona Pureza se repita. As vidas das vítimas da Braskem importam’’
Moradores dos Flexais estão desde das primeiras horas da manhã desta segunda-feira (4), mobilizados nos canteiros de obras da Braskem. Os manifestantes uniram forças para exigir a realocação.
“O prazo para a revitalização acabou, e nada de relevante tem sido feito para resolver a situação de abandono e isolamento das vítimas. Precisamos exigir a nossa realocação das comunidades dos Flexais, Quebradas, Marques de Abrantes e Vila Saem’’, disse um dos representantes.
Os moradores afirmam que não vão esperar novas tragédias acontecerem na localidade.
‘’Não podemos esperar que uma tragédia como a de Dona Pureza se repita. As vidas das vítimas da Braskem importam’’.
Em nota, a Braskem afirma que segue trabalhando no projeto Flexais, homologado em 26 de outubro de 2022.
Das 23 iniciativas definidas em acordo com as autoridades, 14 já foram implementadas – como os serviços de limpeza urbana e controle de pragas, rota de ônibus e transporte escolar exclusivos e gratuitos para os moradores. Outras estão avançadas, a exemplo da construção da creche-escola, unidade básica de saúde, e da requalificação viária.
O projeto contempla ainda a construção de novo centro comercial, espaço para feira livre e Centro de Apoio a Pescadores. Todas as obras dependem de licenças específicas e autorizações dos órgãos competentes, e tanto a execução quanto os prazos são pactuados e acompanhados pelo Ministério Público Federal, Ministério Público de Alagoas, Defensoria Pública da União e Município de Maceió, signatários do acordo para a implementação de medidas nos Flexais.
O pagamento de indenizações por ilhamento social já foi feito para mais de 99% das famílias, moradores e comerciantes. Além disso, em novembro de 2022, a Braskem repassou R$ 64 milhões ao Município, para a adoção de medidas adicionais. A Braskem ressalta que a região dos Flexais é constantemente monitorada e, segundo estudos técnicos, não apresenta movimentação de solo associada à subsidência.
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