Cidades

Número de reeducandos que trabalham tem aumento de 59%, aponta Seris

Quando se compara os anos de 2022 e 2023, os números mostram o resultado dos investimentos do governo

Por Regina Carvalho / Ascom Seris 16/09/2023 19h36 - Atualizado em 17/09/2023 09h26
Número de reeducandos que trabalham tem aumento de 59%, aponta Seris
Para conseguir êxito na abertura de vagas para reeducandos, a Seris firma convênios - Foto: Ascom Seris

Estatística da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) mostra a evolução do número de reeducandos que trabalham em Alagoas. Em janeiro deste ano eram 1.159, subindo para 1.848 em agosto ainda em 2023, um crescimento de 59% em oito meses da gestão do governador Paulo Dantas à frente do governo de Alagoas e de Diogo Teixeira, titular da Seris.

Os dados referem-se aos presos do regime fechado, aberto e semiaberto.

Levantamento da Chefia de Estatística da Seris aponta ainda que em 2013 o percentual de trabalhadores em relação à população carcerária total era de 8%. Em agosto de 2023 esse percentual foi de 15%.

Quando se compara os anos de 2022 e 2023, os números revelados mostram o resultado dos investimentos do governo do Estado e da Seris para a ressocialização dos presos.

Por exemplo, 485 reeducandos no ano passado desempenhavam atividade laboral, o que representava 10,4% da população carcerária. No ano seguinte, agora em 2023, 1.079 passaram a trabalhar, um percentual que atingiu 23%. Ou seja, houve um incremento de 122%. A informação é da Gerência de Trabalho, Renda e Assistência Social da Seris (GTRAS).

A cada mês deste ano, de janeiro a agosto, o sistema prisional alagoano apresentou crescimento do percentual de reeducandos que trabalham. Iniciamos o ano com 10% da população carcerária em atividade laboral e subimos para 15% em agosto, incluindo presos de todos os regimes.

Em agosto do ano passado, o quantitativo de trabalhadores do sistema prisional era de 1.339 – ou 12% em relação à população carcerária. Já em agosto de 2023, chegou a 1.848 o número de trabalhadores, ou 15% do total de pessoas recolhidas nas unidades recolhidas.

Para conseguir êxito na abertura de vagas para reeducandos – que cumprem os regimes aberto e semiaberto – a Seris firma convênios entre secretarias de Estado e empresas, proporcionando a utilização de mão de obra de reeducandos recolhidos no sistema prisional alagoano. Para a execução dos serviços, os apenados serão remunerados.

É meta do governo do Estado e da Seris promover a reintegração social de reeducandos do sistema penitenciário para a geração de trabalho e renda para apenados que cumprem pena em regime semiaberto ou aberto, conforme determina a Lei de Execução Penal nº. 7.210 de 1984.