Cidades
Movimentos de mulheres fazem protesto pelo fim dos feminicídios em Alagoas

Dezenas de mulheres representando seus movimentos fecharam a entrada do Campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a BR-104, nesta sexta-feira (28), em um ato por mais políticas públicas e pelo fim dos feminicídios em Alagoas. As faixas no sentido Aeroporto Zumbi dos Palmares foram bloqueadas durante 4 horas da manhã de hoje.
Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST), do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), e do grupo Levante Feminista participaram da manifestação. Familiares de vítimas de feminicídio em Alagoas também estiveram presentes no ato, que teve o objetivo de chamar a atenção da população para os crescentes casos de feminicídios em Alagoas, sendo o mais recente, o caso de Fabiana Cassimiro da Silva, de 37 anos, que foi brutalmente assassinada com 17 golpes de arma branca pelo ex-marido, na Cidade Universitária, no último domingo (23).
Os movimentos queimaram pneus e fecharam as vias. A rodovia foi bloqueada no sentido aeroporto/Rio Largo por volta de 7h30 de hoje.
Militares do Batalhão de Policiamento de Guarda (BPGD) foram acionados para acompanhar o protesto e negociar a liberação da via.
"Nós queremos uma pauta com o governador Paulo Dantas. Nós conversamos com ele no ano passado. A violência contra a mulher só aumenta e ninguém faz nada. Os agressores não são presos. Isso não pode continuar assim", disse Eliane Silva, represente do Movimento Trabalhadores Sem Terra (MTSST).
A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) emitiu nota à imprensa nesta sexta-feira (29), reforçando a atuação do Governo do Estado em assegurar medidas que possibilitem às mulheres quebrarem o ciclo de violência no Estado.
O assunto será discutido em reunião na segunda-feira (31), às 9h, na sede da Semudh, com representantes dos movimentos de mulheres em Alagoas.
NOTA
Estamos extremamente consternados com os casos brutais de feminicídio que vitimaram Fabiana Cassimiro, nesta semana, e Mônica Cavalcante, no mês passado. A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), com o seu papel articulador entre a sociedade civil e o Governo do Estado, tem como um dos seus pilares o enfrentamento a todos os tipos de violência contra a mulher, trabalhando para assegurar medidas que possibilitem às mulheres quebrarem o ciclo de violência e terem garantia do seu direito à vida digna.
Tendo em vista a situação, representantes da Semudh, Gabinete Civil, e das secretarias de Estado de Segurança Pública (SSP) e da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) se reunirão com os movimentos de mulheres na próxima segunda-feira (31), às 9h, na sede da Semudh, para dialogar sobre suas importantes reivindicações e, assim, construir medidas de proteção às mulheres em conjunto com a sociedade civil, os municípios e demais poderes públicos.
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