Cidades
Consumidores não veem redução no valor da gasolina na capital alagoana
Motoristas não percebem nas bombas queda anunciada pela Petrobras; em julho, preço deve subir com volta dos impostos
Em Maceió, muitos consumidores continuam sem sentir a redução no valor da gasolina nas bombas, mesmo após anúncios de redução da Petrobras para as distribuidoras. O anúncio mais recente foi no dia 15 de junho. O litro da gasolina passou de R$ 2,78 para R$ 2,65, uma redução de aproximadamente R$ 0,13 o litro ou 4,3%.
O motorista de aplicativo Marcelo Barreto é um dos consumidores que afirma não sentir redução. “Diz que reduziu e agora já vai aumentar por causa da reoneração dos impostos federais. Eu sempre abasteço com gasolina no mesmo posto e está R$ 5,19. Não costumo contabilizar o quanto gasto por mês porque é muito”, disse.
O aposentado Valderio Tenório também disse não perceber a redução. “A última vez tinha sido R$ 5,19 e agora estou abastecendo por R$ 5,19 novamente. Não teve redução. Infelizmente, prefiro colocar gasolina ao invés de álcool porque rende mais, mas não vejo redução”, contou.
De acordo com o último levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio registrado da gasolina comum, em Alagoas, entre os dias 18 e 24 de junho, foi de R$ 5,31.
Na capital alagoana, o preço médio registrado do combustível foi de R$ 5,21. E, dentre os 17 postos pesquisados em Maceió, o menor valor encontrado da gasolina comum foi R$ 5,18 e o maior R$ 5,29.
A partir de sábado, 1º de julho, o valor da gasolina sofrerá um aumento, por conta da retomada do Governo Federal sobre a cobrança da alíquota cheia dos impostos federais. Com isso, o aumento será de R$ 0,22 tanto para a gasolina, quanto para o etanol.
Segundo o diretor executivo do Procon Maceió, Leandro Almeida, o órgão tem acompanhado através de pesquisa o preço de todos os combustíveis e constatou redução. “Estamos monitorando e, provavelmente, no início da próxima semana divulgaremos pesquisa. A redução aconteceu, aproximadamente, dentro da margem do valor que foi reduzido pela Petrobras, inclusive não foi exatamente no mesmo valor, e a Senacon está cobrando esclarecimentos das distribuidoras”, afirmou.
Almeida ressaltou que o Procon Maceió segue acompanhando e orientando os consumidores a pesquisarem. “É importante fazer uma pesquisa, procurar abastecer o veículo em um posto que tem uma incidência menor no preço para incentivar um movimento natural de concorrência, com a redução dentro das possibilidades do comércio, e sempre requisitando nota fiscal para que, em caso de qualquer problema ou possível abuso, ele possa utilizar os canais do Procon para reclamação”, disse.
Já o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis-AL) informou que não acompanha os reajustes dos combustíveis e não tem acesso à relação dos postos com as distribuidoras, portanto, não tem como precisar os motivos de alterações nos preços ou fazer previsões.
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