Cidades

Corpos de vítimas de incêndio em apartamento no Benedito Bentes são liberados pelo IML

Vítimas foram identificadas como o casal de idosos Josenildo da Silva, de 69 anos, e Maria das Dores da Conceição Filha, de 67; e o filho deles, Ivanildo da Silva, de 31 anos

Por Aarão José / Ascom Polícia Científica 12/04/2023 18h14 - Atualizado em 12/04/2023 23h04
Corpos de vítimas de incêndio em apartamento no Benedito Bentes são liberados pelo IML
Incêndio em apartamento no Benedito Bentes matou três pessoas da mesma família - Foto: Ascom CBM/AL

O Instituto Médico Legal Estácio de Lima liberou no final da manhã desta quarta-feira (12), os corpos das três vítimas fatais do incêndio que atingiu um residencial no bairro do Benedito Bentes em Maceió. A liberação foi possível após a identificação oficial dos cadáveres através do exame de necropapiloscopia e do reconhecimento facial pelos familiares.

O Departamento de Identificação Humana do IML explicou que, uma vez que os corpos não estavam carbonizados, foi possível a coleta das impressões digitais das vítimas para pesquisa no banco do arquivo civil do Instituto de Identificação e também o reconhecimento facial pelos familiares. Informações e documentos apresentados pela família também auxiliaram na resolução positiva da identificação dos falecidos.

De acordo com o órgão da Polícia Cientifica de Alagoas, as vítimas foram identificadas como o casal de idosos Josenildo da Silva, de 69 anos e Maria das Dores da Conceição Filha, de 67 anos. A terceira vítima morta no incêndio é o filho do casal, Ivanildo da Silva, de 31 anos de idade.

Após a conclusão dessa etapa do protocolo de identificação realizado pelo Departamento de Identificação Humana do IML, os corpos foram liberados oficialmente para sepultamento. A família está concluindo os trâmites legais para fazer a retirada dos cadáveres na tarde de hoje.

O IML de Maceió, já havia divulgado ontem, o resultado do exame de necropsia, confirmando que as três vítimas morreram de insuficiência respiratória em decorrência do intenso calor que os corpos foram submetidos. O perito médico legista Avelar Holanda, responsável pelo exame explicou que as vítimas sofrerem queimaduras de segundo grau, inalaram muita fuligem e entraram em óbito após ter um broncoespasmo.