Cidades
Alagoas ainda não tem previsão para vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a covid-19
Nota técnica do Ministério da Saúde é aguardada
Alagoas ainda não tem previsão para iniciar a imunização de crianças entre 3 e 5 anos contra a Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na quarta-feira passada, o uso emergencial da CoronaVac para crianças nessa faixa etária, que receberão a mesma dose que hoje já é aplicada na faixa etária de 6 a 17 anos e nos adultos.
Até o momento, pelo menos seis capitais já começaram a vacinação desse público: São Luis (MA), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Boa Vista (RR).
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Programa Nacional de Imunização (PNI) de Alagoas aguarda nota técnica do Ministério da Saúde (MS) orientando sobre a vacinação das crianças de 3 a 5 anos com a CoronaVac. Em todo o estado, são 110.711 crianças nessa faixa etária que deverão ser imunizadas. Na capital, o público é de 25 mil crianças.
Dados da Sesau mostram que, desde o início da pandemia, seis crianças de 3 a 5 anos morreram por Covid-19, em Alagoas, sendo cinco mortes no ano de 2020 e uma em 2021. Já o número de casos confirmados nessa faixa etária, em todo o estado, é de 2.772 crianças, sendo 809 casos em 2020, 1.315 em 2021 e 648 casos até julho deste ano.
A médica imunologista e alergista Cynthia Mafra explicou que a vacina, assim como os medicamentos, segue todas etapas de pesquisa e testes até ser aprovada pelo órgão competente do país que, no caso do Brasil, é a Anvisa, sendo desnecessário ter medo de vacinar as crianças.
Existem etapas internacionais desenvolvidas
Cyntia Mafra diz que “existem etapas internacionais que precisam ser cumpridas para que o medicamento seja desenvolvido, chegue ao mercado e seja utilizado pela população”.
- Então - continuou - essas etapas envolvem estudos em laboratórios, depois em humanos voluntários e depois, que é comprovada a eficácia e segurança, é aprovado pelas agências regulatórias de cada país e começa a ser usado na população. E depois, a farmacovigilância monitora a ocorrência de eventos adversos. Isso vale para todos os medicamentos, inclusive as vacinas.
Segundo a especialista, a farmacovigilância tem mostrado que todas as vacinas da Covid-19 são seguras e que os efeitos adversos relatados têm sido leves, em sua grande maioria, e os efeitos colaterais graves são raros.
“Hoje, temos dados de junho deste ano, mais de 450 milhões de doses aplicadas e não houve efeito adverso grave que justificasse um temor da vacina. Todo medicamento pode causar efeito adverso. Então, um medicamento por si já envolve risco de reação, mas usamos porque o benefício do medicamento, comprovadamente, é superior ao risco. A vacina é do mesmo jeito, tem efeito adverso, mas o benefício é muito superior ao potencial risco e esse risco é mínimo diante da gravidade da doença que ela previne”, explicou.
A médica ressaltou que, apesar da população pediátrica ter um risco menor de forma grave da doença, é importante ser imunizada.
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