Cidades
Vendas de artigos para festejos juninos superam expectativas
Depois de dois anos de pandemia, comércio de Maceió volta a faturar com produtos típicos de São João
O período de festividades juninas é um dos momentos mais esperados do ano, não só para quem aproveita os festejos, mas também para o comércio de artigos juninos. Após dois anos de pausa, em virtude da pandemia de Covid-19, muitos comerciantes voltaram a faturar com a venda dos produtos dessa época e comemoram as boas vendas.
A empresária Francisca Alves possui uma loja de roupas, no Centro de Maceió, e contou que a procura pelos trajes típicos está grande e já vendeu todos os vestidos. “Conseguimos zerar nosso estoque de vestidos juninos antes do São João. Vendemos uma média de 50 a 60 vestidos por dia. Antes da pandemia, as vendas eram ainda melhores”, disse.
Os vestidos estavam custando entre R$ 45 e R$ 110. Além dos vestidos, a empresária também comercializa camisas xadrez femininas e masculinas, que custam entre R$ 35 e R$ 110.
A gerente Elisângela Gonçalves trabalha em uma loja que vende acessórios femininos, mas que aproveita o período para comercializar artigos voltados para os festejos juninos. “Nós vendemos chapéus, tiaras, bandanas, laços e até vestidos juninos durante essa época. Temos preços para todos os bolsos. A procura está muito boa, apesar de que antes da pandemia vendíamos mais”, contou.
Os acessórios, como laços, tiaras e chapéus, custam entre R$ 5 e R$ 15. Já os vestidos variam entre R$ 50 e R$ 150.
A enfermeira Amanda Souza deixou para garantir a roupa de São João em cima da hora, mas disse não abrir mão de se vestir a caráter. “Já fui em algumas lojas e ainda não encontrei a roupa que eu quero, mas todo ano é tradição usar roupa junina no São João. Com certeza, vou usar um look xadrez”, afirmou.
Procura por comidas típicas também teve aumento
O mês de junho também é marcado pela alta procura por produtos típicos da culinária dessa época. Amendoim, cocada, milho e paçoca são alguns dos produtos mais procurados pelos consumidores, que são usados como base na produção de inúmeras comidas, além dos pratos já prontos, como bolo de milho, canjica e mungunzá.
A comerciante Telma Gonzaga vende comidas típicas, há mais de 30 anos, durante todo o ano. “Tenho bolo de milho, de macaxeira, massa puba, cocada, pé de moleque e outros produtos. Eu vendo de janeiro a dezembro, mas, quando chega o mês de junho, a procura dessas comidas típicas aumenta. Tem muita gente que compra pra fazer parte da mesa dos festejos”, contou.
A funcionária pública Elenilza Carvalho é uma das clientes que compra para a mesa do São João. “Eu costumo comer com frequência comida a base de milho, mas, quando chega essa época, é que não pode faltar mesmo. Sempre compro uns bolinhos, pé de moleque e o próprio milho, que não pode faltar, para compor a mesa da comemoração”, disse.
A paulistana Maria Cícera disse que, sempre que vem para Maceió, no mês de junho, aproveita para comprar comidas típicas. “Sempre que eu venho nessa época, eu passo por aqui para provar essas delícias nordestinas. Hoje, estou levando bolo de milho, massa puba e pé de moleque. Antes de viajar, vou passar de novo para levar para os meus filhos em São Paulo”, afirmou.
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