Cidades
Internados no HGE após acidente de trânsito, casal pede ajuda para realização de cirurgia
Vanessa Maria e Gabriel Francisco aguardam procedimento cirúrgico há um mês
Vanessa Maria da Conceição, 23 anos, auxiliar de serviços gerais e seu esposo Gabriel Francisco da Silva, 25 anos, borracheiro, sofreram um acidente de trânsito no último dia 7 de fevereiro em Maceió. E após um mês ambos aguardam por uma cirurgia. Com dores e sem informações por parte da assistência social do Hospital geral do Estado (HGE), desesperada, a dona de casa fez um vídeo e postou em suas redes sociais solicitando ajuda para resolução do caso.
Segundo Vanessa, eles voltavam do trabalho quando um carro teria colocado a moto que eles estavam na contramão e um caminhão bateu e eles sofreram fraturas e foram socorridos e encaminhados para o HGE. A equipe médica informou que eles precisariam passar por uma cirurgia, e que em seguida entraria em retorno, mas segundo ela os dias foram se passando e nada de informações sobre o procedimento.
“Já se passaram um mês, e de lá para cá nada de respostas concretas de quando iremos passar por este procedimento. A última informação que me deram foi que que preciso esperar a transferência porque no hospital está faltando os equipamentos necessários para a realização da cirurgia. E todo dia, é a mesma história. Já estou com escaras {lesões no bumbum] de tanto ficar deitada, eu não aguento mais’’, chora a jovem.
A paciente disse que no acidente quebrou a bacia fêmea, um braço e alguns dentes. “Eu não aguento mais, preciso fazer esse procedimento, quero ir para casa e tentar retomar minha vida. Tenho um filho de dois aninhos e ele está precisando de mim. Eu só queria uma resposta de quando será feito a cirurgia. Sinto que não estão me passando as informações – só falam na transferência, os dias se passam e nada. O que é esse tal de NI que eles tanto dizem que devo ir. Eu só queria sair daqui, não aguento mais’’, reclama Vanessa, paciente internada na ala G leito I da unidade.
A jovem afirma que seu esposo que estava com ela na tragédia também está aguardando a realização do procedimento cirúrgico. “Meu esposo também aguarda, ele quebrou braço neste maldito acidente e aguarda o procedimento. A resposta é a falta de equipamento. Ele segue internado na ala G leito 2 da enfermaria, sem respostas também’’.
Nas imagens e vídeos divulgados em suas redes sociais, a jovem mostra à situação que se encontra e pede respostas imediatas para o caso.
À reportagem do Tribuna Hoje entrou em contato com a assessoria de comunicação do HGE que explicou que cirurgias de segundo tempo independem da unidade e que é preciso aguardar vagas em outras unidades para transferência.
''Cirurgia de segundo tempo não é emergência e por isso, é preciso aguardar leito em outra unidade hospitalar para transferência. E isso, independe do HGE. No Hospital Geral são feitos os procedimentos de emergência, fraturas expostas, em geral. Os de segundo tempo ou eletivos, comumente chamados, são transferidos para os outros hospitais. O HGE fica com o paciente até surgir a vaga’’, respondeu a assessoria de comunicação.
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