Cidades

Entregadores de aplicativos protestam por melhores condições de trabalho

Protestos aconteceram em várias cidades do Brasil

Por Texto: Rívison Batista 01/07/2020 19h17
Entregadores de aplicativos protestam por melhores condições de trabalho
Reprodução - Foto: Assessoria
Entregadores de aplicativos de delivery protestaram nas ruas de diversas cidades do país nesta quarta-feira (1). O movimento, chamado de "Breque dos Apps", tem como objetivo exigir melhores condições de trabalho para os que atuam para plataformas como iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi. Trabalhadores da categoria paralisaram as atividades e realizaram atos em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, São Luiz, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador, Teresina e Maceió. Capital alagoana Os entregadores em Maceió se concentraram na manhã desta quarta-feira na Avenida Doutor Antônio de Barros (antiga Amélia Rosa), no bairro da Jatiúca, e seguiram pela avenida às 11h em direção aos bairros Ponta Verde, Pajuçara e Farol. O término da caravana aconteceu na Avenida Fernandes Lima. Um grupo ainda se reuniu em frente ao Maceió Shopping, local em que vários pedidos de entrega se concentram. Também houve buzinaço na Avenida Álvaro Otacílio, na Ponta Verde, e na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol. O grupo também percorreu a orla de Maceió em protesto e depois bloqueou meia pista da Avenida Comendador Gustavo Paiva, no bairro de Cruz das Almas. Reivindicações Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega. Os trabalhadores reclamam dos baixos valores e da variação deles para baixo. Outra reivindicação é a mudança dos bloqueios dos trabalhadores, que consideram arbitrários. Eles criticam o fato de motoristas terem sua participação suspensa ou até mesmo cancelada a partir de critérios não claros e sem a possibilidade de apuração dos ocorridos e de direito de defesa dos envolvidos. Os profissionais acrescentam que a greve também cobra providências mais efetivas em relação aos riscos da pandemia do novo coronavírus, bem como auxílio para aqueles que forem infectados e precisarem se afastar.