Cidades

Movimentos por moradia protestam contra cortes orçamentários

Em Maceió, manifestantes saíram em marcha do Cepa à Caixa Econômica para cobrar entrega de unidades

Por Tribuna Hoje 07/05/2019 13h17
Movimentos por moradia protestam contra cortes orçamentários
Reprodução - Foto: Assessoria
Movimentos nacionais de luta por moradia realizaram nesta terça-feira 7, em todo o país, uma série de atos contra a interrupção de programas habitacionais por parte do governo Bolsonaro. As ações compõem a Jornada Nacional de Luta por Moradia e defendem, entre outras pautas, a continuidade do Minha Casa, Minha Vida - Entidades e do Programa Nacional Habitação Rural, operado 90% pela Caixa e o restante, pelo Banco do Brasil. Em Maceió, manifestantes saíram em marcha do Cepa à Caixa Econômica na Avenida Fernandes Lima, no bairro Farol, para cobrar entrega de unidades habitacionais, que segundo a organização dos movimentos e Sociedade de Apoio à Luta pela Moradia, há mais de cinco anos famílias foram cadastradas e esperam pela análise. [caption id="attachment_298765" align="aligncenter" width="640"] Movimentos invadiram agência da Caixa cobrando audiência com superintendência[/caption] Os movimentos também reivindicaram uma audiência com o superintendente da Caixa Econômica, secretário de Infraestrutura de Maceió, Mac Lira e o secretário de Infraestrutura de Alagoas, Maurício Quintela. NOTA Em nota, a União Nacional Por Moradia Popular (UNMP), lembra que “desde os primeiros dias de 2019, o povo sem teto tem assistido aos cortes orçamentários e à indefinição das políticas sociais do governo Bolsonaro” e acrescenta que “são mulheres e homens pobres mais uma vez pagando o preço da crise e da falta de políticas públicas.” “Os movimentos populares são parte da solução do problema da habitação. Participamos da construção dos programas MCMV Entidades e de Habitação Rural desde seu início e ressaltamos a importância de garantir o direito à moradia às famílias com menor renda, garantindo a participação na construção da solução para a moradia, resultando em projetos de melhor qualidade e comunidades mais organizadas”, diz outro trecho da nota. Houveram mobilizações também no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Manaus e Goiânia.