Cidades

Lideranças militares visam ações mais enérgicas em busca de valorização salarial

Categoria não recebeu até o prezado momento o reajuste que foi combinado com o Governo

Por Ascom/ACS 16/06/2017 08h41
Lideranças militares visam ações mais enérgicas em busca de valorização salarial
Reprodução - Foto: Assessoria

Os presidentes das entidades militares ACS/AL, ASSOMAL, ASSMAL, Caixa Beneficente, ASSORPOBOM e UPM se reuniram nesta quarta-feira (14) no Clube dos Oficiais com o objetivo de planejar ações estratégicas para o pagamento do IPCA, direito que a categoria não recebeu até agora. Dentre as ações organizadas pelos líderes, estão campanhas através de outdoors, panfletos, visitas aos batalhões e outras deliberações que visam pressionar o Governo para o reajuste salarial.

Na última terça-feira (13) o governador Renan Filho (PMDB) anunciou o reajuste salarial para todos os servidores estatuais em duas vezes, o que incomodou muito a tropa. De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados em Alagoas (ACS/AL), Cabo Wellington, o aumento não atente ao anseio da tropa. “É inadmissível conceber que um governo deva duas datas base que somadas chegam a um percentual de 17,63%. O representante do executivo ainda vem oferecer 6,29% parcelado em duas vezes, sendo junho e dezembro. Não podemos ficar de braços cruzados diante dessa situação de total desvalorização, por isso vamos agir de forma enérgica. Começaremos uma série de movimentos na próxima semana em repúdio a esse reajuste oferecido e contamos com a adesão da tropa”, ressaltou.

Para o presidente da Assomal, tenente coronel J. Cláudio, a primeira parcela do reajuste anunciado pelo governador Renan Filho, representa, efetivamente, no bolso do Soldado R$ 100,00. “É muito pouco para quem tem feito tanto pelo Estado de Alagoas”, afirmou.

O coronel disse ainda que espera sentar com o governo, ainda essa semana, juntamente com os demais representantes de classe, para discutir as pendências dos IPCAs não atendidas com o percentual anunciado pelo Governo, bem como a correção na tabela de subsídio dos oficiais, que é promessa de aplicação do governo desde setembro de 2015. Além da agilidade na lei de promoção e reajuste das verbas de alimentação, diária e uniforme.