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Quem é a mulher presa suspeita de envenenar ovo de Páscoa que matou criança de sete anos no MA

Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, é suspeita de envenenar um ovo de Páscoa e enviar para uma família em Imperatriz. Um menino de sete anos morreu e a mãe e a irmã dele estão internadas em estado grave após comerem o chocolate

Por G1 20/04/2025 14h34
Quem é a mulher presa suspeita de envenenar ovo de Páscoa que matou criança de sete anos no MA
Jordelia Pereira Barbosa, de 36 anos, foi presa na cidade de Santa Inês, na região do Médio Mearim - Foto: Divulgação/Redes sociais

Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos, presa suspeita de envenenar ovo de Páscoa no interior do Maranhão e enviar para uma família, é mãe de um casal de filhos, uma criança e um adolescente, que teve com o ex-marido, atual companheiro de uma das vítimas do envenenamento.

Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos de idade, morreu na madrugada de quinta-feira (17), depois de comer o ovo, na cidade de Imperatriz, no sudoeste do Maranhão. Já a mãe dele, Mirian Lira, de 32 anos, e a irmã Evelyn Fernanda, de 13 anos, estão em entubadas, em estado grave.

Moradora do Centro de Santa Inês, no Vale do Pindaré, Jordélia Pereira era conhecida no ramo da beleza e possui um estúdio de estética em casa.

Em um perfil em uma rede social, Jordélia afirma ser esteticista, atuando com estética facial e corporal, além de ser embaixadora de uma linha de cosméticos e instrutora em uma instituição de ensino profissionalizante no curso de estética, desde 2019.

Com 12,5 mil seguidores em uma rede social, Jordélia Pereira compartilha o trabalho que realiza como esteticista, além de publicar mensagens de superação e motivação.

A suspeita de envenenar a família também frequentava uma igreja evangélica quando estava casada, segundo relatos de alguns fiéis, que disseram que o casal era problemático e vivia brigando, inclusive na porta da instituição religiosa.

Para os vizinhos, que conheciam Jordélia há décadas, ela era uma mulher trabalhadora e de boa índole.

“Era uma pessoa muito boa, simpática, falava com todo mundo”, afirma um dos vizinhos de Jordélia, que preferiu não se identificar.

Já outra conhecida da suspeita, que trabalhou com ela na instituição de ensino profissionalizante, disse que já teve desentendimentos com Jordélia, mas que não imaginava que ela cometeria algo tão grave.

“Ela fez o mal pra mim, ela era uma pessoa muito mal. Todo mundo (do curso) está abalado”, relatou uma colega de curso de Jordélia, que não quis ser identificada.