Brasil
Médico que acorrentou trabalhador negro é condenado por racismo

O médico Márcio Antônio Souza Júnior, conhecido por Doutor Marcim, foi condenado à prisão pelo crime de racismo. Ele foi responsável por filmar e divulgar vídeos em que um homem negro, que trabalhava como caseiro, aparece com as mãos, pés e pescoço acorrentados, simulando o período escravocrata.
O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2022, na Fazenda Jatoba, na Cidade de Goiás, antiga capital do Estado. O inquérito iniciado na delegacia local foi remetido ao Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), em Goiânia.
No vídeo que gerou a investigação, o médico mostra o homem preso às correntes e diz: “Aí, ó, falei para ele estudar, mas ele não quer. Então, vai ficar na minha senzala”.
Danos morais coletivos
Conforme a decisão da juíza Erika Barbosa Gomes Cavalcante, da Vara Criminal da comarca de Goiás, o médico também terá de pagar R$ 300 mil a título de indenização, por danos morais coletivos, cujo valor será dividido entre a Associação Quilombo Alto Santana e a Associação Mulheres Coralinas.
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