Brasil

Adolescente morre em tentativa de assalto em Água Santa, Zona Norte do Rio

Moradores afirmam que mãe de jovem de 15 anos passou mal ao ver o corpo do filho

Por G1 12/07/2017 11h54
Adolescente morre em tentativa de assalto em Água Santa, Zona Norte do Rio
Reprodução - Foto: Assessoria

O adolescente Guilherme Alves Ancelmo, de 15 anos, foi morto por volta das 7h da manhã desta quarta-feira (12), na Rua da Pátria, em Água Santa, na Zona Norte do Rio. O menino foi baleado com um disparo na testa às 6h55, quando estava indo para a escola.

De acordo com testemunhas, ele foi abordado por dois homens em uma moto, que pediram o celular dele. Guilherme não teria entregado e, por isso, teria sido morto. A mãe do jovem passou mal quando viu o filho morto e teve que ser levada para o hospital.

Um dos amigos passou de ônibus no local do crime, logo depois de Guilherme ter sido atingido. "Eu passei de ônibus e vi. Reconheci pelo tênis", disse o menino.

Os estudantes contaram ainda que outros dois amigos estavam próximos de Guilherme na hora da tentativa de assalto chegaram ouvir o barulho dos tiros. Eles chegaram perto e reconheceram o corpo do amigo.

Para os amigos do colégio de Guilherme, o crime foi um tipo de "vingança". Segundo uma das estudantes, na semana passada, ela, Guilherme e mais um amigo, estavam no mesmo ponto de ônibus quando os assaltantes chegaram e pediram os celulares. A menina entregou, mas Guilherme é o outro amigo não deram o aparelho. Eles viram que os homens não estavam armados e chegaram a lutar corporalmente. "Hoje, eles vieram com arma", lamentou a estudante de 16 anos. A polícia informou que ainda não sabe a dinâmica do crime.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) investiga a morte de Guilherme e policiais da unidade realizam diligências para apurar as circunstâncias do caso e identificar e localizar os criminosos.

Segundo o delegado Pablo Rodrigues, tiveram outras vítimas de assalto na região antes do Guilherme nesta manhã, mas não há imagens de câmeras de segurança no local. Ele aguarda o depoimento da mãe e de amigos que estavam com o menino na hora do crime e dos que chegaram logo depois no local, mas informou que vai aguardar o choque passar para ouvir a mãe.