Brasil
Com dívidas que superam R$ 300 milhões, Hopi Hari fecha as portas
Presidente do parque fala em "uma pausa para voltar ainda com mais força"
A direção do Parque Hopi Hari, em Vinhedo, interior de São Paulo, decidiu encerrar as atividades temporariamente e os visitantes foram surpreendidos nesta sexta-feira (12).
O parque, inaugurado em 1999, vem atravessando uma enorme crise financeira, que culminou em dezenas de processos por parte de fornecedores, ex-sócios e ex-empregados.
Desde o ano passado, quando a Justiça aceitou o plano de recuperação judicial, o Hopi Hari vem tentando negociar as dívidas na casa dos R$ 330 milhões.
O funcionamento do parque já estava limitado às sextas-feiras, sábados e domingos, já que nos outros dias da semana, o escasso público não justificava a abertura.
No dia 10 de abril, o Sindiversões (Sindicato dos Empregados em Casas de Diversões de São Paulo e Região) denunciou que a concessionária CPFL interrompeu o fornecimento de energia por falta de pagamento e que o parque estava funcionando com geradores. A dívida com a companhia chega a R$ 580.
O Hopi Hari reconheceu os débitos com a empresa de energia, mas afirmou que está negociando o parcelamento da dívida e os geradores não comprometem a segurança das atrações, fato que o sindicato contesta alegando os equipamentos estão sim sujeitos a panes.
Em 5 de abril deste mês, novos executivos assumiram a gestão do Hopi Hari. O presidente atual, José Luiz Abdalla, afirmou que o parque está vivo e o fechamento desta sexta-feira é apenas "uma pausa para voltar ainda com mais força".
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