Turismo
Porta de entrada para o turismo de Alagoas, Maceió é cheia de atrativos
Pacto em defesa do turismo alagoano após colapso da mina 18 serviu para amenizar queda nas desistências de reservas para o estado
O pacto em defesa do turismo alagoano, envolvendo o trade turístico, e encabeçado pelo Ministério do Turismo e Embratur, com apoio Governo de Alagoas, Prefeitura de Maceió, ABIH e Maceió Convention, que surgiu como consequência após o colapso da mina 18 da Braskem, no bairro do Mutange, se não surtiu efeito prático ainda, serviu para amenizar a queda nas desistências de reservas logo depois do rompimento da mina, duas semanas atrás.
Com isso, apesar de tudo, Maceió voltou a liderar os pacotes de vendas, de acordo com a Decolar. Segundo o portal, de dezembro a março mais de 1 milhão e 200 mil turistas passarão por aqui, com gasto médio de 2.100 reais e permanência de 5 dias. Além disso, para a alta temporada, a Azul colocou mais 14 voos semanais para Maceió, inclusive vindos de Campina Grande.
Na verdade, Maceió, que tem uma das orlas mais bonitas do Brasil, beleza que se deve, principalmente, ao mar, que muito se assemelha ao do Caribe, é uma cidade vibrante. Tem uma das melhores redes hoteleiras do Nordeste, uma culinária que tem se destacado no universo gastronômico nacional, um rico artesanato, com destaque para o bordado filé, praias de tirar o fôlego, prédios históricos, pontos instagramáveis famosos e uma atmosfera contagiante, que começa na semana que antecede o fim do ano, com 4 dos réveillons mais badalados do Brasil.
Se o turista procura por praias, Maceió tem muitas. Uma viagem à capital deve começar com um bom passeio na orla, com paradas nas famosas praias de Ponta Verde, onde se pode admirar um belo pôr do sol e tirar uma foto com a placa “Eu Amo Maceió” e a conhecida Pajuçara, onde se pode fazer o passeio até as piscinas naturais. E não deixar de conhecer a praia eleita a mais bela de Maceió, Ipioca.
Para se hospedar, existem hotéis e pousadas para todos os bolsos e gostos. A rede hoteleira é excelente, de nível internacional, além de diversificada e muitos hotéis e pousadas possuem piscina, que são uma excelente maneira de passar parte do dia por lá.
A gastronomia da capital é tão diversificada que os amantes da boa culinária não precisam se preocupar. Além dos muitos locais de cozinha alagoana e regional, tipicamente nordestina, tem restaurante japonês, italiano, francês, baiano, paulista, carioca, locais de comidas afetivas e de experiência, tapiocarias e dezenas de estabelecimentos especializados em peixes e frutos do mar, além de self-services, dezenas de barracas de praias onde se pode, realmente, comer bem e muitos botecos famosos onde se pode comer um pouco de tudo.
No quesito artesanato, a capital tem ótimos locais para se adquirir aquilo que se produz de melhor por aqui. Tem a Feirinha de Artesanato da Pajuçara, local que tem muito do artesanato alagoano. Bem pertinho da praia, é um galpão que reúne uma grande quantidade de quiosques que vendem os mais variados produtos. Tem o Mercado das Artes, no Jaraguá, com mais de 100 boxes que vendem realmente de tudo. O Mercado Central, no centro da cidade, que tem cerâmicas, lustres de palha, sapatos e bolsas em couro, chapéus, rendas e muito mais. Como o local fica no centro e não é tão visitado pelos turistas, os preços são mais atraentes.
Por fim tem o Pontal da Barra, o mais famoso centro do bordado do filé do Nordeste. O bairro, bem à beira da lagoa Mundaú, é uma perola para os fãs de artesanato e de trabalhos bem feitos. Na apelidada “Rua das Rendeiras”, se pode encontrar as peças belas do filé, além de belos vestidos.
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