Diante das muitas irresponsáveis postagens de alguns influenciadores alagoanos, e de sites espalhados pelo Brasil inteiro, com informações totalmente inverídicas e sem nenhum conhecimento técnico da grave situação que vive alguns bairros da capital diante do desastre ambiental provocado pela Braskem, sobretudo, aqueles à beira da lagoa, como o Mutange, onde está localizada a Mina 18, a Tribuna Independente abraçou, juntamente com o trade turístico, a campanha #VemPraMaceio, na tentativa de desmistificar o assunto e sair em proteção do turismo da capital diante da alta temporada que se aproxima.

Os diretores da Tribuna José Paulo Gabriel e Flávio Peixoto ressaltam a importância do papel social do sistema de comunicação impresso e on-line da Tribuna e suas plataformas auxiliares na defesa do turismo alagoano, e que atuam junto com o trade turístico na criação da campanha Vem Pra Maceió, defende também a intercooperação entre os povos, através de soluções coletivas dos problemas, com desenvolvimento econômico e social.

“O nosso grupo de comunicação está solidário com os mais de 60 mil moradores do perímetro urbano onde encontra-se minas da Braskem. Mas também estamos solidários com todos os maceioenses em virtude das difamatórias acusações nas redes sociais, sem respaldo legal e científico de que toda Maceió será afetada por esse fenômeno. Por fim abraçamos a campanha #VemPraMaceio”, finaliza o diretor José Paulo Gabriel.

A Secretaria de Turismo de Alagoas (Setur) afirmou que o setor turístico, que enfrenta o problema da desinformação com relação ao afundamento do solo em bairros de Maceió, não pode ser afetado, em cima dessa situação, com uma segunda crise para o estado, já que parte da economia é totalmente dependente do setor turístico, que também funciona por aqui como uma grande ferramenta de transformação social, gerando um número enorme de empregos.

O trade turístico da capital, por exemplo, conta com cerca de 3.500 empresas cadastradas no Cadastur, e emprega cerca de 20 mil pessoas somente em Maceió.

É estimado que outros 60 mil empregos indiretos em atividades que dão suporte ao setor, como agricultores, pequenas indústrias, ambulantes e artesãos possam ser prejudicados por uma possível diminuição do fluxo turístico em plena alta temporada.

Já a Prefeitura de Maceió, que segue atuando de maneira para garantir assistência à população afetada pelo afundamento de solo, afirmou que com relação aos atrativos turísticos da orla de Maceió, reforça que as praias e serviços turísticos ocorrem sem qualquer tipo de risco ambiental.

As áreas afetadas pela mineração ficam distantes de onde estão situadas a rede hoteleira, bares, restaurantes e o próprio litoral. Além disso, é importante ressaltar que não há qualquer risco nas rotas de chegada à cidade, incluindo o Aeroporto, Rodoviária e Porto de Maceió, bem como nas vias de acesso pelas estradas sul e norte.

Marcus Batalha, presidente da Abrasel em Alagoas, lamenta o fato e afirma que está unido aos demais líderes do trade, acompanhando as atualizações sobre o afundamento do solo no bairro do Mutange.

“Apesar das autoridades ainda não saberem exatamente a proporção em torno da área afetada, é verídica e incontestável a informação de o problema é localizado e não existe capacidade para atingir as áreas turísticas de Maceió, assim como não estão em risco as principais vias de acesso à cidade, rodovias, aeroporto e rodoviária”, diz.

O presidente reforça ainda que Maceió está preparada e de portas abertas para receber com tranquilidade os turistas e visitantes que venham desfrutar das belezas naturais e a rica gastronomia.

A série de reportagens e depoimentos da Tribuna em prol da campanha #vempramaceio, começam nesta sexta-feira com a chegada do terceiro navio da temporada, o Norwegian Star, com mais de quatro mil turistas, que deve chegar logo no início da manhã no Porto de Maceió.