O secretário executivo do Ministério do Turismo, Marcos Pereira, e a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto, estiveram na quarta-feira (23) em Petrópolis (RJ), cidade afetada por fortes chuvas nos últimos dias. Na ocasião, os representantes do Governo Federal manifestaram pesar pelas vítimas das chuvas e avaliaram danos ao patrimônio histórico tombado, discutindo ações de recuperação dos espaços com membros do governo do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura Municipal.

Dando continuidade a um trabalho de vistorias iniciado ainda na última semana por técnicos do Iphan, a comitiva percorreu pontos como o Palácio de Cristal e a Fábrica São Pedro, situada em um dos locais mais afetados pelas enchentes. Com extensas áreas protegidas a nível federal, Petrópolis reúne história, paisagismo e excelência arquitetônica, constituindo um dos principais marcos do Patrimônio Cultural Brasileiro.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, reforça votos de solidariedade pela tragédia e ressalta o empenho do Governo Federal para atenuar os prejuízos no município. “Desde o início, o governo Bolsonaro atuou para apoiar a assistência aos prejudicados. Isso também envolverá a recuperação do imenso patrimônio histórico local, que representa um dos fortes indutores do desenvolvimento regional, do turismo nacional e da geração de emprego e renda”, frisa o ministro.

As avaliações desenvolvidas pelo Escritório Técnico do Iphan em Petrópolis vão dar origem a um relatório, solicitado pelo ministro Gilson Machado Neto, que norteará a adoção de providências por parte do Ministério do Turismo. O secretário executivo do MTur, Marcos Pereira, manifestou apoio ao trabalho dos técnicos do instituto no município e garantiu empenho pela recuperação do patrimônio histórico local, com vistas à posterior retomada do turismo na região.

“Além de prestar apoio à cidade, às vítimas das enchentes e ao corpo técnico do Iphan, a nossa visita ao município busca demonstrar a presença do Governo Federal na área do turismo e da proteção do patrimônio histórico. Esta foi a mensagem que o ministro Gilson Machado Neto solicitou que trouxéssemos aqui. E, a partir das avaliações do Iphan, vamos poder decidir quanto à alocação de recursos que serão necessários no futuro para reerguer o patrimônio local”, explicou Pereira.

Atendendo a uma solicitação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), técnicos do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), juntamente com o Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM), realizam o mapeamento emergencial de áreas de risco afetadas na cidade. A análise abrange unidades museológicas, a exemplo do Museu Imperial e do Palácio Rio Negro, visando à indicação de procedimentos e soluções.

A presidente do Iphan, Larissa Peixoto, prestou condolências às vítimas das chuvas e também elogiou esforços dos funcionários da autarquia no município durante as enchentes, destacando o apoio do MTur à recomposição de bens históricos. “A prioridade do Governo Federal foi salvar vidas em meio à tragédia. Agora, viemos dar continuidade ao trabalho do nosso escritório técnico, que atuou prontamente para iniciar a elaboração de um diagnóstico sobre os danos causados pelas chuvas”, comentou Larissa.

Ainda na agenda, também acompanhada pelo superintendente do Iphan/RJ, Olav Schrader; o chefe do Escritório Técnico do Iphan em Petrópolis, Thiago Fonseca; a coordenadora do Escritório Regional Sudeste da Embratur, Camila Vieira, e o diretor de Marketing da TurisRio, Pablo Kling, o secretário executivo do MTur e a presidente do Iphan se reuniram com o secretário de Estado de Turismo, Gustavo Tutuca. A pauta do encontro, realizado no Palácio Guanabara, na capital fluminense, envolveu o trabalho conjunto para a mitigação de danos provocados pelas chuvas na região.

SUPORTE

A presença de representantes do Ministério do Turismo e do Iphan em Petrópolis é mais um desdobramento dos trabalhos desenvolvidos pelo Governo Federal em apoio à cidade. Na última quinta-feira (17), a União reconheceu o estado de calamidade pública do município, possibilitando o repasse de recursos para assistência às vítimas, o restabelecimento de serviços e a reconstrução da cidade.

O Governo Federal também autorizou um primeiro repasse de recursos, no valor de R$ 2,3 milhões, para assistência emergencial à população afetada e trabalhos de limpeza e de desobstrução da região. Já a Caixa Econômica Federal anunciou a liberação do Saque Calamidade do FGTS aos moradores das áreas atingidas, entre outras iniciativas.