A pequena Lis Pantaleão nasceu com apenas 600 gramas e durante a 24ª semana de gestação. Prematura extrema, ela passou mais de 100 dias internada no Hospital Unimed Farol, sendo 85 deles na UTI Neonatal, onde deu seus primeiros e desafiadores passos rumo à vida.

Sete anos depois, Lis voltou ao hospital — dessa vez, cheia de energia, curiosidade e gratidão. A visita foi acompanhada pela mãe, Thamires Pantaleão, que quis mostrar à filha o lugar onde passou os primeiros dias de vida, além de rever os profissionais que fizeram parte dessa jornada de cuidado e esperança.

“O atendimento na UTI Neo foi maravilhoso. Eu pude ir para casa e descansar, sabendo que minha filha estava sendo bem cuidada. Ficamos na UTI 85 dias, Lis saiu da internação mamando, ficamos em um apartamento na ala pediátrica e depois ela teve alta, saiu bem, saudável e vitoriosa”, relembra Thamires, emocionada.

Durante a visita, Lis reencontrou profissionais da equipe que acompanharam seus primeiros dias de vida, entre eles a enfermeira Juliana Lopes, que estava de plantão durante o parto e foi uma das responsáveis pelos cuidados da bebê durante a internação.

“Acompanhar cada conquista de um bebê prematuro é sempre marcante, mas poder reencontrá-los anos depois, fortes e saudáveis, nos mostra o quanto vale a pena cada dedicação, cada turno e cada gesto de cuidado”, destacou a enfermeira.

O reencontro aconteceu no mês em que o mundo se une pela conscientização sobre a prematuridade: Novembro Roxo. A campanha reforça a importância da prevenção, dos cuidados especializados e do apoio emocional às famílias que vivem a experiência da prematuridade.

No Hospital Unimed Maceió, a política de humanização do cuidado é um dos diferenciais no atendimento neonatal. Os pais e mães têm livre acesso à UTI 24 horas por dia. Essa presença constante é incentivada e apoiada pela equipe multiprofissional, por trazer benefícios significativos para a recuperação do bebê e para o fortalecimento dos vínculos familiares.

“A presença da mãe e da família é parte essencial do tratamento. Nosso papel é cuidar com técnica, mas também com acolhimento. A humanização está em cada detalhe — no toque, na escuta, no apoio emocional e na parceria que se constrói entre equipe e família”, ressaltou a pediatra e neonatologista, Dra. Andrea Pinheiro.

A visita de Lis foi um lembrete de que o cuidado começa desde os primeiros instantes de vida — e que, quando é guiado pelo amor e pela confiança, pode transformar o futuro.