Saúde
Prevenção da Obesidade: entenda os riscos da doença que atinge cerca de 31% da população brasileira
Um a cada três brasileiros vive com a doença; número tende a crescer nos próximos cinco anos e atingir mais mulheres

Um a cada três brasileiros. Esse é o número de pessoas que vive com obesidade no maior país da América do Sul. O dado é alarmante e tende a crescer nos próximos cinco anos.
De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2025, 68% da população brasileira tem excesso de peso e, dessas, 31% tem obesidade e 37% tem sobrepeso. A projeção é que o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%.
“O primeiro ponto que precisamos entender é que a obesidade é uma doença. Não é frescura ou falta de vontade como muitos apontam. E sendo uma doença, já estabelecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), ela precisa ser tratada. Com seriedade e com uma diversidade de profissionais que vão investigar a fundo a causa dessa doença”, destaca o cirurgião geral Adailton Pinheiro, especialista em obesidade e que atua no Núcleo de Tratamento da Obesidade do Hospital Memorial Arthur Ramos.
No último dia 11 foi celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A doença é crônica e caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura em diferentes partes do corpo e pode prejudicar a saúde, além de aumentar o risco de outras doenças, como diabetes, pressão alta, gordura no fígado ou colesterol alto.
Causas
Adailton Pinheiro pontua que a obesidade pode ser causada por fatores genéticos, comportamentais e ambientais, como desequilíbrio entre calorias ingeridas e gastas, sedentarismo ou alterações hormonais.
“Muitas pessoas acreditam que o único tratamento da obesidade é a cirurgia bariátrica, mas não é assim. A cirurgia é indicada em alguns casos, antes podemos ver outras alternativas, como incluir mudanças na alimentação, exercícios e medicamentos. É válido ressaltar que a obesidade é considerada uma doença progressiva, multifatorial e recidiva, que tende a retornar ou se agravar se não for bem manejada”, conclui.
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