Saúde

Samu realiza transferência de emergência em caso de suspeita de meningite em criança de 3 anos

Transferência foi realizada de acordo com todos os protocolos, como estabelece o Ministério da Saúde

Por Ascom Samu 21/09/2025 11h50
Samu realiza transferência de emergência em caso de suspeita de meningite em criança de 3 anos
Êxito da ocorrência é fruto de treinamento, compromisso e humanização - Foto: Samu/AL

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou neste sábado (20) uma transferência de alta complexidade, transportando uma criança de três anos, do sexo masculino, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Tabuleiro dos Martins até o Hospital da Mulher, para realização de exame de tomografia, e posteriormente para a Unidade de Terapia Intensiva (UT do Hospital da Criança. O acionamento ocorreu às 08h11, após a criança apresentar quadro clínico grave, com crise convulsiva e febre, levantando-se a hipótese diagnóstica de meningite. A ocorrência foi concluída às 10h47.

A transferência, conduzida pela Unidade de Suporte Avançado (USA-UTI Móvel), foi supervisionada pelo médico Ewerton Soares, que acompanhou todo o trajeto. Ele confirmou que a criança foi transferida com total segurança, sem intercorrências, após estabilização clínica completa. “Todos os protocolos foram seguidos à risca. Nossa equipe atuou com prudência, sensatez e profissionalismo, sabendo da gravidade do caso e do risco infeccioso envolvido”, afirmou o médico. “A equipe usou equipamentos de isolamento de contato, máscaras N95 e seguiu rigorosamente as diretrizes do Ministério da Saúde. O êxito dessa ocorrência é fruto de treinamento, compromisso e humanização”, declarou.





A coordenadora geral do Samu, enfermeira Beatriz Santana, destacou a agilidade e o preparo técnico das equipes. “Trata-se de um caso especial: uma criança pequena, com suspeita de meningite — patologia que exige cuidados redobrados não só com o paciente, mas também com todos os profissionais envolvidos.

A ocorrência foi classificada como bastante exitosa pela coordenação do Samu, que ressaltou o papel estratégico da CRU na agilidade do atendimento. “Não basta ter equipamentos; é preciso ter gente preparada, com coração e técnica. E foi exatamente isso que vimos hoje”, concluiu Beatriz Santana.

O médico Ewerton Soares complementou: “A criança respondeu bem aos procedimentos de estabilização. Conseguimos manter os sinais vitais dentro dos parâmetros ideais durante todo o transporte. Isso só foi possível graças ao trabalho em equipe e à preparação contínua que temos no Samu.”

A Central de Regulação das Urgências (CRU) atuou de forma integrada, garantindo a logística e a rapidez necessárias para o transporte seguro. A criança, que já estava internada há alguns dias na área vermelha da UPA, foi monitorada continuamente durante todo o trajeto. Equipamentos de suporte avançado, como ventiladores, bombas de infusão e monitores cardíacos, foram utilizados para manter a estabilidade clínica.

Após a tomografia no Hospital da Mulher, a criança foi encaminhada à UTI do Hospital da Criança, onde segue em observação. O paciente passa bem e segue em acompanhamento multidisciplinar.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, parabenizou todos os envolvidos. “Esse caso é um exemplo vdo que significa assistência de qualidade. O Samu, a Central de Regulação das Urgências (CRU) e as equipes clínicas demonstraram técnica, segurança e compromisso com a vida. O profissionalismo adotado aqui é o padrão que buscamos em toda a rede”, enfatizou.

A suspeita de meningite exigiu protocolos rígidos de biossegurança. Além das máscaras N95, foram utilizados aventais impermeáveis, luvas de procedimento e óculos de proteção, garantindo a proteção da equipe e evitando qualquer risco de contaminação cruzada.