Saúde
Atividade física pode ser aliada poderosa na prevenção de doenças mentais, alerta educador físico no Setembro Amarelo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas com a adoção de um estilo de vida mais ativo. No Setembro Amarelo, campanha que chama atenção para a prevenção do suicídio, o educador físico Regis Santos, especialista em exercícios físicos adaptados para grupos especiais, reforça o papel fundamental da atividade física na promoção da saúde mental.
“A prática regular de exercícios físicos estimula a liberação de endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar e pela redução do estresse. Além disso, melhora a qualidade do sono, contribui para o controle do peso corporal e eleva a autoestima — fatores cruciais para manter a saúde mental em dia”, explica Regis.
Segundo o educador, um estudo publicado em 2024 no Journal of Medical and Biosciences Research revelou que menos da metade da população brasileira pratica atividades físicas com regularidade. O impacto desse sedentarismo já é sentido: “Somente em 2024, mais de 500 mil brasileiros solicitaram afastamento do trabalho por motivos relacionados à saúde mental, segundo dados do Ministério da Previdência Social”, destaca.
Para Regis, qualquer tipo de atividade física pode trazer benefícios. “Práticas como yoga e meditação auxiliam na redução do estresse e fortalecem a resiliência emocional. Já modalidades como caminhada, corrida, natação ou ciclismo — que exigem maior consumo de oxigênio — também são altamente recomendadas e acessíveis para a maioria das pessoas.”
A recomendação da OMS é clara: adultos devem realizar entre 150 e 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana. Para crianças e adolescentes, a média recomendada é de 60 minutos diários.
“Organizar a rotina para incluir hábitos saudáveis é essencial. A prática de atividade física, além de prevenir doenças, pode ser uma estratégia eficaz e não medicamentosa no cuidado com a saúde mental. Lembre-se: qualquer movimento conta. Fazer algo é sempre melhor do que não fazer nada”, conclui.
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