Saúde
Uma em cada três crianças e adolescentes de AL acima peso
Taxa de sobrepeso entre jovens alagoanos cresceu 7% em dez anos
Um dado preocupante acendeu o sinal de alerta na saúde pública de Alagoas: uma em cada três crianças e adolescentes do estado apresenta excesso de peso, segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).
Entre os jovens de 10 a 19 anos, a taxa saltou de 23% para 30% na última década. O índice já se aproxima da média nacional, de 32%.
Entre crianças menores de 5 anos, houve uma leve redução: de 40% em 2014 para 36% em 2024. Ainda assim, o número permanece acima das médias nacional (32%) e do Nordeste (35%). Na faixa dos 5 aos 9 anos, o índice chega a 29%.
Especialistas alertam que o problema pode ter consequências graves no futuro.
“O excesso de peso nos anos iniciais da vida adulta aumenta consideravelmente o risco de doenças cardíacas, diabetes e Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, destacaram médicos consultados pelo g1.
O pediatra Marcos Gonçalves, presidente da Sociedade Alagoana de Pediatria, explica que o diagnóstico é feito com base no Índice de Massa Corporal (IMC), associado às curvas de crescimento e peso esperadas para cada idade.
“Para cada idade existe um mínimo e um máximo esperado. Abaixo do mínimo, chamamos de desnutrição ou baixo peso; acima da curva, chamamos de obesidade ou peso exagerado”, explicou o médico.
O quadro não é apenas estadual: a obesidade infantil tem crescido em ritmo acelerado em todo o mundo. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, se medidas efetivas não forem tomadas, 40% das crianças e adolescentes brasileiros de 5 a 19 anos estarão acima do peso em 2035.
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