Saúde
Maceió tem 6,5 mil casos de dengue
Secretaria Municipal de Saúde revela que sete pessoas morreram da doença este ano e vacinação está abaixo do esperado
Maceió registrou 7.352 casos prováveis de dengue de janeiro até o momento. Deste total, foram confirmados 6.562 casos, sete dos quais evoluíram a óbito. A quantidade de pessoas com dengue preocupa as autoridades de saúde. O registro equivale a um aumento de 246,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 1.896 casos de dengue. Os números são da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió.
Em todo o estado, de janeiro até o mês de setembro, foram notificados 22.546 casos suspeitos de dengue, dos quais, 13.388 foram confirmados. Quinze pessoas morreram em decorrência da doença. Foi uma vítima em cada um dos municípios de Atalaia, Viçosa, Porto de Pedras, Rio Largo, União dos Palmares, Murici, Craíbas, Teotônio Vilela, Arapiraca e Belo Monte. As demais mortes foram na capital. Os dados são os mais recentes divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde.
No mesmo período do ano passado foram notificados 5.831 casos suspeitos de dengue, dos quais 3.674 foram confirmados. Também foram registrados dois óbitos, sendo um em Maceió e um em Campo Alegre.
Na capital, houve também o registro de casos de chikungunya. Neste caso, em menor proporção. Do total de 241 casos prováveis, 178 foram confirmados. Não houve óbitos. No mesmo período de 2023 foram confirmados 426 casos de chikungunya, correspondendo a uma redução na ordem de 58,22% do ano anterior.
Em relação à zika, dos 68 casos prováveis notificados, 28 foram confirmados. Não houve registro de óbitos. No mesmo período de 2023, foram confirmados 17 casos de zika, significando que em 2024 os casos registrados corresponderam a um aumento de 64,71% em relação ao ano anterior.
Entre os bairros de maior incidência de dengue, estão o Centro, Bebedouro e Pajuçara. A chikungunya está mais presente nos bairros do Bebedouro, Santo Amaro e Canaã.
A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió vê, com bastante preocupação, a baixa procura da população pela vacina que combate a dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti,
Os casos são ainda mais preocupantes na primavera devido às altas temperaturas que são acompanhadas de chuva recorrentes. Tais fatores ajudam no índice de água acumulada, um dos cenários ideais para a proliferação do mosquito.
A baixa procura pela vacina não é um quadro restrito apenas à capital. Das 43 mil doses, Alagoas só 26 mil doses.
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