Saúde
Dia mundial de luta contra AIDS: “aderir ao tratamento é um ato de autocuidado” diz farmacêutico
A Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) estabeleceu que até 2030 a Aids deixe de ser uma ameaça à saúde pública. No Brasil, 88% das 990 mil pessoas que vivem com a doença conhecem o seu diagnóstico e 83% deles estão em tratamento, sendo 95% com carga retroviral suprimida.
Atualmente 9,2 milhões de pessoas no mundo não tem acesso o tratamento, o farmacêutico Fábio Souza, que trabalha no Hospital Hélvio Auto afirmou que a terapia antirretroviral é de fundamental importância para o controle da infecção. “A adesão ao tratamento é antirretroviral é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde que haja o entendimento e a concordância do usuário nas recomendações pactuadas com a equipe multiprofissional”.
Fábio revela que esse contato com o paciente é essencial para que ele entenda que fazer o tratamento é uma decisão de autocuidado. Segundo dados do Ministério da Saúde no Nordeste foram registradas 4.563 ocorrências, sendo 346 delas em Alagoas. “O programa das Nações Unidas sobre o HIV estabelece a meta 90-90-90 que consiste em 90% dos casos diagnosticados, 90% dos casos diagnosticados em tratamento e que 90% dos tratados atinjam a supressão vira”, disse o farmacêutico.
De acordo com ele, o surgimento de novos fármacos antirretrovirais de maior comodidade posológica e com um melhor perfil de tolerabilidade aliado ao acesso gratuito aos medicamentos e uma maior interação com a equipe multiprofissional resultam na diminuição de internações por doenças oportunistas e na consequente queda na mortalidade. “Ainda hoje é importante a gente falar sobre o tema porque o HIV não desapareceu. Temos que acabar com o estigma e a discriminação para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV”.
Dia Mundial de Luta contra AIDS
Todos os anos, em 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial da Luta Contra a AIDS. Pessoas em todo o mundo se unem para mostrar apoio às pessoas que vivem com HIV e para lembrar quem se foi por doenças relacionadas à AIDS.
A fita vermelha é símbolo universal de conscientização, apoio e solidariedade com as pessoas que vivem com HIV e uma forte simbologia para que este grupo de pessoas se façam ouvidas sobre questões importantes sobre suas vidas.
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