Saúde

Hemoal promove nesta segunda cadastro para doação de medula óssea

Por Josenildo Törres / Ascom Sesau 17/07/2023 11h31
Hemoal promove nesta segunda cadastro para doação de medula óssea
Com falta de doadores, Hemoal apela pela sensibilidade dos alagoanos para estabilizar o estoque de sangue - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza nesta segunda-feira (17), cadastro de candidatos à doação de medula óssea, com o objetivo de salvar a vida de pacientes com doenças hematológicas, como a leucemia. A ação acontece das 11h às 17h, no hall central do Maceió Shopping, situado no bairro Mangabeiras, em Maceió.

Para se cadastrar como doador voluntário de medula óssea, o interessado deve ter entre 18 e 35 anos, boas condições de saúde e portar documentos como CPF ou RG e um comprovante de residência. Depois de preencher um formulário, o voluntário doa cerca de 5 ml de sangue, cuja amostra será submetida a um exame laboratorial para obter o código genético.

Por meio do código genético, será realizado um cruzamento com os dados do Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), para averiguar se o voluntário é compatível com algum dos pacientes que necessitam de uma doação. Se houver compatibilidade, o voluntário será convocado para realizar a doação e, posteriormente, haverá o transplante para o receptor.

A doação

Para realizar a doação, cujos custos são pagos pelo Ministério da Saúde (MS), o voluntário é submetido a uma punção na medula óssea, que não deve ser confundida com a coluna vertebral. Neste procedimento será retirada uma quantidade de um líquido esponjoso, que posteriormente será utilizado para ser transplantado em um paciente portador de uma doença hematológica, a exemplo da leucemia, conforme destaca a assistente social Dulce Torres.

“Depois de 48 horas o paciente já está restabelecido e pronto para seguir com as suas atividades normais e com a certeza de que salvou uma vida. E vale ressaltar que encontrar um doador de medula óssea compatível com um receptor é como ganhar na loteria, uma vez que, por conta da miscigenação, apenas uma pessoa em cada 100 mil será compatível com um paciente que precisa da doação”, salienta Dulce Torres.