Saúde

107 casos de Monkeypox estão em investigação em AL

Por Tribuna Hoje 30/08/2022 18h16
107 casos de Monkeypox estão em investigação em AL
Varíola dos Macacos - Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou, até a terça-feira (30), 164 casos suspeitos de Monkeypox, dos quais, 2 foram confirmados, 55 foram descartados e 107 encontram-se em investigação.

O segundo caso de varíola dos macacos em Alagoas foi confirmado na última quarta-feira (24). O segundo paciente da doença no estado reside em Maceió, capital alagoana.

O paciente é do sexo masculino, 35 anos de idade, relatou histórico de viagem para fora do Brasil. De acordo com informações do Centro de Informações e Resposta em Vigilância em Saúde de Alagoas (Cievs/AL), após o início dos sintomas ele recebeu assistência médica, não precisou ser hospitalizado, está clinicamente bem e permanece em isolamento domiciliar, sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Maceió.

O primeiro paciente da doença no estado foi registrado em Murici.

Ao todo, 164 pacientes foram notificados com a suspeita da doença no estado, sendo que a capital alagoana Maceió é o que possui a maior quantidade de casos, com 80 (48,8%) seguido de Arapiraca com 17 (10,4%) e Rio Largo com 8 (4,9%).

Também foi confirmado outro caso no estado, mas o paciente não era de Alagoas. Ele estava em visita a Maceió e já voltou para o seu local de origem, Espírito Santo, por isso é considerado um caso importado.

Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos por sexo, 74(45,1%) são do sexo feminino, 90 (54,9%) do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a de 20 – 29 anos, com 38 casos (23,2%), seguida de 5 - 9 anos com 22 casos (13,4 %).

Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSS), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no Rio de Janeiro.