Saúde

93 casos de monkeypox estão em investigação em Alagoas; ao todo 134 casos foram notificados

Estado segue com 2 casos confirmados em Maceió e Murici, respectivamente

Por Tribuna Hoje 26/08/2022 17h41 - Atualizado em 26/08/2022 23h24
93 casos de monkeypox estão em investigação em Alagoas; ao todo 134 casos foram notificados
Varíola dos Macacos - Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou até esta sexta-feira (26) 134 casos suspeitos de monkeypox, dos quais dois foram confirmados, 39 foram descartados e 93 encontram-se em investigação.

O segundo caso de varíola dos macacos em Alagoas foi confirmado na última quarta-feira (24). O segundo paciente da doença no estado reside em Maceió, capital alagoana.

O paciente é do sexo masculino, 35 anos de idade, relatou histórico de viagem para fora do Brasil. De acordo com informações do Centro de Informações e Resposta em Vigilância em Saúde de Alagoas (Cievs/AL), após o início dos sintomas ele recebeu assistência médica, não precisou ser hospitalizado, está clinicamente bem e permanece em isolamento domiciliar, sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Maceió.

O primeiro paciente da doença no estado foi registrado em Murici.

Ao todo, 134 pacientes foram notificados com a suspeita da doença no estado, sendo que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos, com 64 (47,8%), seguido de Arapiraca, com 16 (11,9%) e Rio Largo 7 (5,2%).

Também foi confirmado outro caso no estado, mas o paciente não era de Alagoas. Ele estava em visita a Maceió e já voltou para o seu local de origem, Espírito Santo, por isso é considerado um caso importado.

Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos por sexo, 58 (43,3%) são do sexo feminino, 76 (56,7%) do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a de 20 – 29 anos, com 32 casos, correspondendo a 23,9% dos casos, seguida de 5 - 9 anos com 19 casos, com 14,2%.

Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.