Saúde

Secretaria realiza mutirão de triagem para pacientes com pé torto

Ação vai acontecer das 8h às 15h, no Centro de Referência Integrada (CRIA), em Arapiraca

Por Assessoria 03/06/2019 16h56
Secretaria realiza mutirão de triagem para pacientes com pé torto
Reprodução - Foto: Assessoria
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promove no sábado (8), das 8h às 15h, um mutirão para triagem de pacientes com “Pé Torto”. A ação, destinada a crianças com até 14 anos de idade, que residam nos 46 municípios do Agreste e Sertão alagoano, vai acontecer no Centro de Referência Integrada (Cria), localizado na rua Lino Roberto, no bairro Santa Edwiges, em Arapiraca. O objetivo do mutirão é beneficiar entre 150 a 200 crianças e adolescentes da II Macrorregião de Saúde, visando corrigir o problema ortopédico. O atendimento será realizado sob a responsabilidade do médico ortopedista da Gerência de Ações Estratégicas (GAEST) da Sesau, Rogério Barbosa. Segundo a gerente de Ações Estratégicas da Sesau, Vera Mitomari, os municípios da II Macrorregião de Saúde que identificarem pessoas nessa faixa etária, deverão encaminhá-las para o mutirão. Durante a ação, o médico responsável fará a avaliação e definirá se o paciente deverá passar por um procedimento cirúrgico ou o tratamento conservador. “Após o resultado da triagem, a Gerência de Ações Estratégicas fará o agendamento para que o paciente inicie o tratamento. Ele poderá ser cirúrgico ou o conservador, através do Método Ponsetti, que não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde, mas, assegurado através do Programa Mais Saúde da Sesau, que prevê até oito trocas de gesso por paciente, sendo uma por semana”, ressaltou. Além de Arapiraca, os municípios que integram a II Macrorregião de Saúde são Batalha, Belo Monte, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, Olho D’Água Grande e São Sebastião. Também integram a II Macrorregião de Saúde os municípios de Taquarana, Traipu, Belém, Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci, Maribondo, Minador do Negrão, Palmeira dos Índios, Tanque D’Arca, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Monteirópolis, Olho D’Água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira, Água Branca, Delmiro Gouveia, Inhapi, Mata Grande, Olho D’Água do Casado, Pariconha e Piranhas. Problema – O pé torto congênito é caracterizado como uma má formação que faz com que o bebê nasça com os pés torcidos ou invertidos. O problema atinge, em média, 16 crianças a cada mil nascidas vivas. O pé torto congênito é uma deformidade que envolve ossos, músculos, tendões e vasos sanguíneos. Existem vários tipos de pés tortos congênitos, com diferentes graus de deformidade e diferentes mecanismos de correção e cura. A deformidade pode ser diagnosticada ainda antes do nascimento, através da ultrassonografia, desde que o feto exiba adequadamente os pés. Por isso, quanto mais cedo for realizado o tratamento, melhores serão os resultados.