Política
Vereador critica leilão que pode deixar mais de 5 mil usuários do Caps sem assistência
Parlamentar manifestou preocupação com o impacto da medida sobre os usuários do Caps
 
                                    O vereador David do Emprego (União Brasil) fez um pronunciamento contundente no plenário da Câmara de Maceió, ao questionar a venda de um quarteirão inteiro na Avenida Dr. Antônio Gomes de Barros, antiga Amélia Rosa, no bairro da Jatiúca, pelo Governo do Estado. O espaço abrigava serviços públicos essenciais, como a Delegacia do Turista, a Patrulha Maria da Penha e o Centro de Atenção Psicossocial (Caps II Dr. Rostan Silvestre), que atende mais de 5 mil pessoas.
O parlamentar manifestou preocupação com o impacto da medida sobre os usuários do Caps e criticou a falta de diálogo entre o Estado e o município antes da decisão. “A venda desse prédio tem sido questionada, até porque os valores arrematados interessam a quem? À população ou a interesses particulares? Quem está lucrando com isso? O prédio pertence ao Governo do Estado, mas quem usa o espaço há 15 anos é a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. E a prefeitura foi surpreendida, sem sequer ser notificada ou consultada sobre o leilão”, afirmou o vereador.
Segundo David do Emprego, a Prefeitura de Maceió confirmou que só soube da venda após a conclusão do leilão. O parlamentar destacou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde iniciou tratativas com o Estado para prorrogar o prazo de desocupação por 180 dias, a fim de evitar a interrupção dos atendimentos e permitir a realocação adequada do serviço. “A determinação do prefeito JHC e do secretário Mourinha é clara, de que nenhum atendimento será interrompido e nenhum usuário ficará desassistido. O novo Caps Rostan deverá ser instalado na mesma região, para garantir continuidade ao trabalho essencial de saúde mental que é feito ali”, pontuou David.
A Secretaria de Planejamento do Estado (Seplag) confirmou a venda do imóvel, informando que o leilão seguiu todos os trâmites legais. O prédio foi arrematado por uma construtora privada, após ser considerado antieconômico para o Estado. A Seplag também afirmou estar aberta ao diálogo com a Prefeitura para discutir a realocação do Caps. “Esse é um tema que preocupa porque envolve vidas, famílias e profissionais. Não existe diálogo entre o Estado e o Município, e quem acaba perdendo é a população. Eu vou acompanhar de perto os próximos passos dessa situação para garantir que ninguém fique sem atendimento”, concluiu o vereador.
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